INTRODUÇÃO: Durante atendimento regular do programa Hiperdia em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), um paciente não agendado compareceu relatando sentir tontura e apresentando histórico de glicemia alterada detectada em farmácia. OBJETIVO: Descrever a experiência de atendimento de um paciente em crise hiperglicêmica e os aprendizados adquiridos. MÉTODO: Estudo descritivo tipo relato de experiência com estudantes de Enfermagem da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), realizado durante a disciplina Enfermagem em Atenção à Saúde do Adulto I em uma UBS em Guanambi-BA. Envolveu a coleta de dados do paciente, incluindo histórico médico, condições de saúde, medicações, hábitos de vida e sinais vitais. Identificamos comorbidades como hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM), ansiedade e câncer de pele. Durante o exame de glicemia capilar, registramos um valor elevado (HI). O paciente foi monitorado até a chegada do SAMU, que o encaminhou para a UPA 24h devido à gravidade da situação. RESULTADOS: A experiência de atendimento demonstrou a importância do atendimento rápido e coordenado em situações de emergência. A rápida identificação e manejo inicial da crise hiperglicêmica foram cruciais para evitar complicações mais severas. A monitorização contínua e a comunicação efetiva entre a equipe da UBS e o SAMU foram essenciais para garantir a segurança do paciente enquanto aguardava o transporte para a UPA. A situação destacou a necessidade de habilidades de comunicação e trabalho em equipe entre os profissionais de saúde, essenciais para o manejo eficiente da emergência. A coleta detalhada do histórico médico do paciente permitiu uma abordagem personalizada e direcionada ao seu cuidado. A detecção de outras comorbidades, como hipertensão e ansiedade, possibilitou um atendimento mais abrangente, considerando todos os fatores que poderiam influenciar na condição do paciente. CONCLUSÃO: A experiência destaca a importância do conhecimento teórico e prático no manejo de emergências, realçando a eficácia das estratégias adotadas para melhorar o prognóstico do paciente. Sugere-se realizar treinamentos contínuos para preparar os profissionais de saúde para lidar eficientemente com emergências, enfatizando a necessidade de protocolos claros e colaboração interprofissional para melhorar os cuidados em situações de crise.