O envelhecimento humano é um processo progressivo e dinâmico que deixa o idoso vulnerável a doenças e agravos à saúde. De acordo com o Censo Demográfico 2022, a população idosa residente no Brasil era de 32.113.490 pessoas, um acréscimo de 56,0%. O Maranhão tem uma das maiores populações quilombolas do Brasil. O uso da sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e a implementação do processo de Enfermagem (PE) promove uma assistência de qualidade à idosos. Os diagnósticos de Enfermagem, conduzem a clínica e suas necessidades, contribuindo assim para o fortalecimento da enfermagem no processo do cuidado. Objetivo: Identificar padrões de diagnósticos de enfermagem em saúde mental de idosos quilombolas de um município maranhense. Métodos ou metodologia: Consiste numa revisão integrativa, realizada com base na seguinte pergunta norteadora: Como os diagnósticos de enfermagem podem contribuir na saúde mental dos idosos quilombolas? Diante disso, surge a inquietação de realizar um estudo em que possa identificar os padrões dos diagnósticos de enfermagem na saúde mental de idosos quilombolas. Foram selecionados trabalhos na base de dados SciELO, Periódicos CAPES e Biblioteca Virtual em Saúde Brasil, a partir dos descritores: Diagnóstico de Enfermagem, Idoso quilombola e Saúde Mental. Resultados: É escasso publicações que enfocam o tema. Das publicações encontradas apenas 3 abordam sobre o tema: idoso quilombola e saúde mental e nenhuma publicação aborda sobre os padrões de diagnósticos de enfermagem em saúde mental de idosos quilombolas, demonstrando a necessidade de desenvolver pesquisas sobre o assunto. Discussão: Os diagnósticos de enfermagem desempenham um papel crucial na identificação e no tratamento de problemas de saúde. A reflexão acerca da saúde quilombola atrelado a saúde mental focada nos diagnósticos de enfermagem é relevância seja para a sociedade, seja para a comunidade acadêmica. Conclusão/Considerações Finais: Conclui-se que os padrões de diagnósticos de enfermagem em saúde mental de idosos quilombolas ainda não são abordados com eficácia na produção acadêmica de enfermagem no Brasil, apesar de sua relevância para a atuação do Enfermeiro seja na assistência, na saúde coletiva e na promoção da saúde. Desse modo, evidencia-se a necessidade de ampliar o estudo científico sobre o tema, contribuindo para a qualidade na formação desses profissionais da saúde.