
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
PREVALÊNCIA DE HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE SANTA INÊS- MA - 2018 A 2022
Relatoria:
Gabryelle Galvão Belfort
Autores:
- Ana Luiza Castro Rodrigues
- Lucia Camila Oliveira Friedrich Sousa
- Millena Rodrigues da Silva
- Stefane da Silva de Carvalho
- Joyciele de Sousa Santos
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A hanseníase é uma doença granulomatosa infectocontagiosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae. Esta enfermidade possui grande relevância para saúde pública em todo o mundo por sua alta incidência e prevalência em diversas regiões, tendo grande capacidade de penetração em células nervosas, onde exerce parte importante de sua imunogenicidade, acometendo principalmente pele e nervos periféricos, levando a alterações da sensibilidade e deformações historicamente permeadas por estigmas e isolamento social de seus portadores. Tem por objetivo definir a prevalência de Hanseníase no municipio de Santa Inês, Maranhão, nos anos de 2018 a 2022. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, transversal e de abordagem quantitativa, subsidiado por dados secundários disponíveis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), disponíveis no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A amostra foi de 235 casos contabilizados de hanseníase no período estudado. A distribuição dos casos consolidados ocorreu nos anos de 2018 a 2022 no município de Santa Inês, Maranhão. O ano de 2018 teve a maior ocorrência do número de casos, com 71 (30,2%) e em 2021 obteve-se a sua menor ocorrência, com 32 (13,6%) casos por ano no município em estudo. A maioria das notificações foram encontradas na zona urbana de Santa Inês, o Centro de Saúde Djalma Marques contou com a maior incidência com 57 (24,3%) casos notificados. A ocorrência de hanseníase foi maior no sexo masculino em todos os anos da pesquisa. Os pacientes mais acometidos foram aqueles com idade entre 40 a 49 anos com 43 (17,77%) casos notificados. A cor parda foi a mais acometida, contabilizando 71,7% dos casos notificados. Apresentou-se maior registro de casos multibacilar (MB), sendo em 2018 a maior incidência, com 68 (94,4%) casos. A forma dimorfa da hanseníase foi a mais incidente na classificação MB, sendo necessário medidas que facilitem o diagnóstico precoce para impedir que a doença se propague para os casos mais avançados e não gere um comprometimento maior, quanto ao grau de incapacidade.