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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
DESAFIOS E BARREIRAS À INOVAÇÃO NA ENFERMAGEM: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
Naira Carla de Oliveira Alves
Autores:
  • Andressa Rodrigues da Silva Lopes
  • Marlon Lira Dantas
  • Mauro Cesar Ribeiro dos Santos
  • Rísia Naele Fernandes Teixeira
  • Silvana dos Santos Martins
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Eixo 3: Inovação, tecnologia e empreendedorismo nos processos de trabalho da Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A enfermagem desempenha um papel fundamental no sistema de saúde, sendo essencial para a eficiência e qualidade dos cuidados prestados aos pacientes. Contudo, enfrenta desafios significativos na adoção de inovações que poderiam potencializar suas práticas e melhorar os resultados de saúde. Objetivo: Descrever os desafios e Barreiras à Inovação na Enfermagem. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que seguiu o protocolo de revisão que contempla seis etapas baseada na seguinte pergunta norteadora: Quais são os desafios e barreiras à inovação na enfermagem? A coleta de dados foi realizada nas bases: BVS-MS, SciELO, PUBMED/MEDLINE, com os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH): tecnologia, difusão de inovações, enfermagem. Os descritores foram cruzados utilizando os operadores booleanos AND e OR. Os critérios de inclusão foram: trabalhos nas versões completas e gratuitas nos idiomas português, inglês ou espanhol, publicados nos últimos 5 anos. Os critérios de exclusão foram duplicatas. Resultados e Discussão: A análise de seis estudos revelou desafios enfrentados por enfermeiros na implementação de inovações, destacando a resistência à mudança, falta de suporte adequado, insuficiência de treinamento, questões de segurança e ética, limitações financeiras e a necessidade de integração entre profissionais de saúde. A cultura organizacional tradicional e barreiras institucionais dificultam a adoção de novas práticas, enquanto a falta de apoio e capacitação adequada desestimula a busca por inovações e aumenta os riscos associados ao uso inadequado de tecnologias. Além disso, preocupações com a segurança do paciente e questões éticas relacionadas à privacidade e integridade dos dados geram hesitação na adoção de novas tecnologias. Restrições orçamentárias impedem o investimento necessário, criando desigualdade entre as instituições. A falta de comunicação e coordenação eficaz entre equipes de saúde também dificulta a implementação de práticas inovadoras. Considerações finais: Estratégias direcionadas, como programas de capacitação robustos, apoio institucional e colaborações interprofissionais, são essenciais para promover uma cultura de inovação sustentável. Futuras pesquisas devem se concentrar em explorar soluções práticas e eficazes que possam ser implementadas para mitigar esses desafios, oferecendo um caminho claro para transformações positivas no campo da enfermagem.