INTRODUÇÃO: A estratégia pré-natal do parceiro (EPNP) visa orientar sobre a importância do envolvimento masculino em todo ciclo gravídico puerperal. Durante o puerpério ocorrem alterações hormonais as quais induzem sintomas como: vontade frequente de chorar, sensibilidade emocional, mudanças bruscas de humor, insegurança, ansiedade e insônia sintomas esses que somados desenvolvem um quadro denominado baby blues. A enfermagem tem papel fundamental na educação em saúde executada antes, durante e após o parto sendo essencial nesse processo. OBJETIVO: observar o papel da enfermagem na orientação sobre o baby blues e o manejo adequado do quadro METODOLOGIA: O estudo foi pautado em análise exploratória utilizando bases de banco de dados Scielo, BVS, Lilacs e Pubmed tendo como critérios de inclusão: artigos publicados entre 2020 e 2024 em inglês, espanhol e português, com foco em assistência de enfermagem, pré-natal e atenção primária a saúde, como critérios de exclusão: artigos que não representam características do referido estudo, informações desatualizadas ou sem cunho científico e artigos pagos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: De acordo com estudos realizados 65% das mulheres desenvolvem baby blues e dessas 26% entram em quadro de depressão pós parto(DPP). O baby blues tem seus sintomas de forma mais branda, sumindo aproximadamente após 15 dias e varia de mulher para mulher, se é primeira gestação ou não ou se tem apoio familiar e do parceiro, dentre outros fatores. O enfermeiro tem papel fundamental na orientação sobre o baby blues para que a família compreenda o quadro durante o puerpério, caso o profissional observe que não ocorre melhora nos sintomas do baby blues deve encaminhar essa paciente para um atendimento especializado. O parceiro é indispensável nesse processo, pois a primeira intervenção para melhora do quadro é suporte emocional, quanto maior o suporte melhor a recuperação desta puérpera. O baby blues é fisiológico, e tem grandes chances de recuperação precoce. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Logo, as ações preventivas de enfermagem durante o pré-natal são eficazes e melhoram a passagem pelo período do baby blues, porém a assistência não é prestada de forma concreta, onde há grande déficit de conhecimento e auxilio prestado pelo enfermeiro a essa gestante. Por fim, há a necessidade de ampliação do saber teórico-prático relacionado ao manejo do baby blues além de implementar instrumentos, em toda a rede de saúde, que possam auxiliam na redução dos casos.