
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
A ENFERMAGEM FRENTE À PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO: DESENVOLVIMENTO DE UMA TECNOLOGIA EDUCATIVA.
Relatoria:
Natália Evelyn da Silva Brito
Autores:
- Andreza Graziela Abreu de Araújo
- Neylanne Cristhine Brás Ferreira
- Adrielly Dayana Lima da Costa
- Emanoel da Silva Campos
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Eixo 3: Inovação, tecnologia e empreendedorismo nos processos de trabalho da Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O câncer cervical (CC) é um problema de saúde pública, sendo a causa da doença e suas lesões precursoras necessariamente a infecção persistente com papilomavírus humano de alto risco (HPV), particularmente os tipos 16 e 18. Entende-se que o profissional enfermeiro é o principal responsável dentro da atenção primária, por ser capaz de analisar as dificuldades encontradas para a realização do exame citopatológico, dessa forma ele pode encontrar soluções adequadas através de uma postura crítico-reflexiva para a busca de uma assistência mais humanizada. Atualmente a enfermagem atua mediante utilização de tecnologia, das leves as duras objetivando sempre melhoria do atendimento prestado gerando uma comunidade consciente. Objetivo: Criar um folder informativo para orientar as mulheres sobre o que é e a importância da prevenção do câncer de colo do útero. Metodologia: O estudo foi pautado em análise exploratória utilizando bases de banco de dados Scielo, BVS, Lilacs e Pubmed tendo como critérios de inclusão: artigos publicados entre 2020 e 2024 em inglês, espanhol e português, com foco em assistência de enfermagem, Câncer de colo do útero e atenção primária a saúde, como critérios de exclusão: artigos que não representam características do referido estudo, informações desatualizadas ou sem cunho científico, artigos pagos e antigos. Resultados/discussão: De acordo com o ministério da saúde o exame citopatológico é recomendado para mulheres de 25 a 64 anos que já iniciaram atividade sexual, inicialmente deve ser feito 1 vez por ano e após dois resultados negativos passa a ser feito de 3 em 3 anos, entretanto as mulheres não realizam o exame por infinitas razões, tais como: desconforto em relação ao procedimento propriamente dito, sentimento de vergonha, dor e medo do profissional machucá-las durante a realização do procedimento, criar uma tecnologia que auxilie no conhecimento sobre o tema e na geração de vinculo entre profissional e paciente se torna essencial, de baixo custo e efetivo. Considerações finais: Conclui-se então, que é preciso desmistificar diversos tabus e medos particulares das usuárias, e ainda, deve-se reunir esforços para que as usuárias se sintam seguras ao procurar o profissional para a prevenção, e a melhor forma para mudar isso é com criação de vinculo para gerar confiança, afinal mulheres que conhecem e confiam se cuidam.