INTRODUÇÃO: A adolescência é considerada um período com ligeiras mudanças psicossociais e físicas, já que é a etapa no qual é consolidada a personalidade, sendo uma fase de transformações, podendo ser a porta de entrada para fatores de riscos comportamentais, como o uso de substâncias psicoativas, sendo atrelado ao ambiente escolar, núcleo familiar e territorial, a limitação de acesso a serviços de políticas públicas a nível de autoconscientização pode agravar hábitos maléficos. OBJETIVO: Relatar a vivência de escolares quanto ao uso problemático de álcool e outras drogas, a partir do entendimento de acadêmicas de enfermagem. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência do tipo descritivo. O público-alvo foi escolares de 11 a 17 anos do ensino fundamental II numa escola no distrito Coração em Santana no Amapá, realizado em maio de 2024. Foi promovida uma ação educativa pelo Projeto de Extensão “Saúde Mental: Conversando com Escolares sobre Álcool e outras Drogas” da Universidade Federal do Amapá-UNIFAP. RESULTADO/DISCUSSÃO: O projeto supracitado visa promover saúde através da informação como forma de praticar a política de redução de danos-RD. Primordialmente, a ação baseia-se numa abordagem teórico-prática, iniciando com uma palestra sobre padrões de uso de substâncias psicoativas, os processos de intoxicação e abstinência, os efeitos físicos, psíquicos e sociais, assim como, sua relação com a saúde mental. Posteriormente, realiza-se uma dinâmica em formato de quiz para fixação do conteúdo. Apesar da distância territorial, os escolares mostraram muito conhecimento acerca da temática, incluindo falas de que viviam situações que envolvem o uso no ambiente familiar. No entanto, percebeu-se que os escolares não sabiam sobre formas que auxiliam na RD ao uso problemático de substâncias psicoativas. Sendo assim, entende-se que a política é essencial, por ser uma área longínqua e a locomoção aos serviços de saúde, como os Centros de Atenção Psicossocial ser restrita. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A ação realizada corrobora para um melhor entendimento das acadêmicas de enfermagem perante a realidade, a qual persegue principalmente os escolares que estão distantes dos centros urbanos, em vista disso, é necessário a construção de políticas públicas com propostas de promoção à saúde, para que a idade adulta não venha a ser lesada.