Introdução: De acordo com o Ministério da Saúde, a sífilis pode ser definida como uma infecção sexualmente transmissível (IST), curável e exclusivamente humana. As gestantes estão no grupo de risco como vítimas desse evento e, portanto, devem ser acompanhadas rigorosamente nos atendimentos de pré-natal, para evitar que alcancem estágios mais avançados, como a sífilis congênita. Dessa forma, é indispensável o estudo sobre a ocorrência desse agravo para demandar medidas de prevenção e cuidado. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo estudar casos notificados de sífilis em gestantes, com faixa etária entre 15 e 39 anos, residentes no estado de Pernambuco, entre os anos de 2022 e 2023. Método: Trata-se de um estudo observacional, com uso de dados secundários disponibilizados pelo DATASUS por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no período de 2022 e 2023. A coleta dos dados ocorreu durante o mês de junho de 2024, sendo analisados estatisticamente com auxílio de gráficos e tabelas as seguintes variáveis: faixa etária e macrorregiões de saúde de notificação. Resultados/discussões No período estudado, foram notificados 123.768 casos de sífilis gestacional no Brasil, sendo 5.632 em Pernambuco. Dentre os resultados apresentados, 20,1% é equivalente a casos na faixa etária de 15 a 19 anos e 77,1% entre 20 a 39 anos de idade. Quanto as macrorregiões de saúde, observou-se que a região metropolitana prevaleceu o maior número de casos notificados, sendo equivalente a 4.172 do total no período estudado. A região do Agreste notificou 712 casos, a região do Vale do São Francisco e Araripe apresentou 482 registros, enquanto a região do Sertão obteve 266 notificações. Considerações finais: O estudo apresentou achados relevantes, tais como o número aumentado de casos de sífilis gestacional no ano de 2022. É válido destacar também que, em todos os anos, o maior volume de notificações esteve concentrado na faixa etária entre 20 a 39 anos, bem como na região metropolitana.