INTRODUÇÃO: A doença renal crônica (DRC) tem sido um problema de saúde pública global e seu aumento gradativo é mais comum em países de baixa e média renda. Os principais agravantes de risco são o diabetes e a hipertensão arterial sistêmica, além da dificuldade da adesão correta do paciente ao tratamento. Desse modo, o trabalho do enfermeiro consiste na necessidade de um acolhimento adequado e na assistência de enfermagem ao paciente renal para identificar os efeitos adversos da hemodiálise, auxiliar na adesão ao tratamento e as complicações consecutivas da DRC. OBJETIVOS: Identificar a percepção do paciente com DRC sobre o tratamento de hemodiálise e a assistência do enfermeiro durante o procedimento. METODOLOGIA: Este trabalho foi construído a partir de uma revisão de literatura, onde selecionou-se 3 artigos da base de dados PubMed, e 4 artigos da Biblioteca Virtual em Saúde, a Scielo e Scopus também foram consultadas, mas nenhum artigo adentrou nos critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos. A busca foi feita utilizando os descritores “Insuficiência Renal Crônica”, “Qualidade de vida” e “Enfermagem”, com o uso do operador booleano “AND”, incluindo artigos no idioma inglês, português e espanhol. RESULTADOS: Os estudos indicam que os casos de doença renal crônica vêm sendo crescente em jovens com o rastreio feito pela equipe de enfermagem. Isso se dá pelo uso de imunodepressivos, tabagismo, sedentarismo, excesso de sal, açúcar e álcool. É apresentado que a qualidade de vida do paciente é comprometida na situação profissional, física e emocional. Entretanto, os fatores como estresse e fatores genéticos ocasionam um processo de adoecimento mais rápido dos órgãos. CONCLUSÃO: Os pacientes DRC em processo de hemodiálise possuem uma redução na qualidade de vida e no domínio da situação do seu cotidiano, pois é algo que acaba comprometendo os domínios do bem estar biopsicossocial do paciente. Além das mudanças de hábitos que o paciente é acometido e a busca por uma melhor qualidade de vida com a DRC e a adaptação com o tratamento, assim interferindo principalmente na saúde mental do indivíduo. O enfermeiro tem um papel essencial na assistência efetiva e na qualidade de vida, por isso é essencial que haja capacitação destes profissionais de forma contínua, para então haver uma melhor abordagem inicial que busque à encorajar os pacientes nesse processo.