Introdução: O erro de medicação na segurança do paciente é definido como qualquer evento evitável que pode causar ou induzir ao uso inadequado de medicamento ou prejudicar o paciente. Objetivo: Verificar o nível de adesão às recomendações do Protocolo de medicação segura do Programa Nacional de Segurança do Paciente em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de urgência e emergência em Rondônia. Método: Pesquisa quantitativa, transversal do tipo survey utilizando o instrumento “Avaliação da Segurança do Paciente na Administração de Medicamentos” (ASPAM), a profissionais de enfermagem atuantes em UTI no período de setembro de 2022 a fevereiro de 2023. Seguiu-se a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Este estudo derivou do projeto matriz “Boas Práticas na assistência ao paciente, no controle da infecção e no processamento de produtos para a saúde no Estado de Rondônia” aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Rondônia. A amostragem foi não probabilística. As respostas foram categorizadas e submetidas à análise estatística descritiva, utilizando-se o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 23.0. Resultados: 15 profissionais constituíram a amostra. Destes, 93% do sexo feminino, 73% na faixa etária de 34 a 45 anos, 80% técnicos de enfermagem, tempo de profissão de 5 a 10 anos (53%). Considerando-se as variáveis relacionadas ao processo de administração de medicamentos, a maior frequência das respostas positivas relacionou-se aos domínios “Paciente certo” e “Dose certa”. Destacaram-se respostas negativas (< 60%) no domínio “Registro certo da administração” principalmente o item “notifica incidentes relacionados à terapia medicamentosa” (13%). Conclusão: Menos de 50% dos participantes aderiam às recomendações do Protocolo de medicação segura verificados no ASPAM, sugerindo a necessidade de atualização dos profissionais, a fim de garantir a redução do risco de incidentes e mitigar eventos adversos ao paciente no processo medicamentoso.