INTRODUÇÃO: As úlceras diabéticas são complicações graves decorrente da diabetes mellitus, sendo responsáveis por uma alta porcentagem de amputações em membros inferiores. Além do mais, podem gerar um grande sofrimento e altos custos para os pacientes, sobrecarregando familiares, profissionais e os serviços de saúde. A principal forma de prevenção é o autocuidado, onde destaca-se o papel da educação em saúde que pode ser realizado através de ferramentas de auxílio como as tecnologias em saúde. As tecnologias são classificadas em leves, leve-duras e duras. OBJETIVO: Averiguar os resultados do uso de tecnologias educativas na prevenção de úlceras de pé em pacientes com diabetes mellitus. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura com abordagem qualitativa realizada no mês de junho de 2024, tendo como base de dados: indexados na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram utilizados os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (Descs): Pé diabético ; Tecnologia e Enfermagem. O Cruzamento foi feito com a utilização do booleano AND. Os critérios de inclusão utilizados foram: texto completo; artigos publicados nos últimos 5 anos; idiomas português e espanhol; ao passo que os critérios de exclusão dos estudos foram: artigos duplicados e/ou artigos que não se relacionam com o objeto de estudo. Feito os cruzamentos com os descritores e adicionando os critérios de inclusão e exclusão, restaram uma amostra total de 05 artigos. RESULTADOS: As tecnologias leve duras foram as mais utilizadas por ser de fácil acesso e relativamente de baixo custo, como: álbuns seriados, folder, vídeos, jogos, panfletos. Seguidas das duras a exemplo de calçados terapêuticos, palmilhas e instrumentos para aferição de temperatura dos pés. Não foram observados estudos com a utilização de tecnologias leves que a título de ilustração seriam voltadas às relações: o acolhimento, o vínculo e a escuta. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que apesar da escassez de estudos publicados, as tecnologias educativas para a prevenção de úlceras e complicações nos pés mostrou-se efetivo para promoção do autocuidado e autonomia dos pacientes. Salienta-se que essas ferramentas não podem substituir o atendimento presencial, mas atuar de forma complementar.