Introdução: A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) pode causar supressão da imunidade do indivíduo e, assim, a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), caracterizada pela ocorrência de infecções oportunistas que podem levar à morte. No Brasil, nas últimas décadas, houve um aumento de casos novos de infecção pelo HIV na população de 50 anos e mais. A educação em saúde deve ser utilizada e entendida como um meio de promover melhoria na qualidade de vida e proporcionar a adoção de bons hábitos. Através da educação em saúde os profissionais contribuem para que a população adquira autonomia. Portanto, utilizar atividades lúdicas promove aprendizagem efetiva, por chamar a atenção de determinado assunto, impulsionando uma ampla discussão. Objetivo: Relatar a experiência de estudantes de enfermagem ao realizar uma atividade educativa e lúdica sobre o HIV para idosos. Metodologia: A atividade ocorreu no dia 30/05/24, com o grupo da Universidade Aberta 50 e + do SESC de Santa Rita em Recife, e iniciou com a discussão sobre o caso fictício de um paciente soropositivo que escondia a sorologia da sua esposa. Em seguida, usou-se o jogo sobre meios de transmissão do HIV com placas verdes e vermelhas, representando verdadeiro e falso para cada frase sorteada pelo grupo. Ainda foi usado o jogo de memória sobre os sintomas da fase aguda do HIV, onde o grupo deveria associar a carta com o sintoma à carta com imagem correspondente. Por fim, utilizou-se frases com as diferenças entre a Profilaxia Pré-Exposição (PREP) e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) para o HIV, e duas caixas escritas PREP e PEP, o objetivo era as pessoas colocarem as frases nas caixas correspondentes. Resultados: Todos participaram das atividades. O caso fictício do casal sorodiscordante gerou uma reflexão no grupo, especialmente do porquê pessoas que vivem com HIV escondem sua sorologia. O grupo demonstrou desconhecimento acerca da forma de transmissão do HIV através de materiais perfurocortantes e transfusões sanguíneas. Foi observado e corrigido sobre o uso do termo pejorativo “Aidético” e orientado sobre as terminologias corretas a serem utilizadas. Conclusão: Observa-se a necessidade da realização de mais ações educativas sobre o HIV em populações mais velhas, visto que ainda há desconhecimento e preconceitos com relação ao tema. Por fim, o objetivo da ação foi alcançado com a abordagem dos tópicos HIV, meio de transmissão e prevenção de modo acessível e dinâmico.