Introdução: as hepatites virais prevalecem como grande problema de saúde pública no Brasil, e cabe a enfermagem, pela sua grande representatividade nos serviços de saúde, contribuir para diminuição da carga da doença na sociedade Objetivo: investigar as evidências disponíveis na literatura sobre a participação da enfermagem na atenção às hepatites virais na América Latina e Caribe. Métodos: revisão integrativa realizada em junho 2023, após consultas na PUBMED, LILACS, SCIELO e EMBASE e seleção de artigos em português ou inglês ou espanhol e sem determinação do tempo de publicação. A seleção e extração de informações foi realizada por pares de forma independente. Resultados: amostra de dez artigos publicados entre os anos de 2001 a 2020 referente aos países do Brasil e Peru. Identifica-se fragilidades na atuação da enfermagem na prevenção das Hepatites Virais no que tange a cobertura vacinal e a transmissão vertical. A testagem é quase que exclusiva do enfermeiro em unidades de saúde, principalmente na atenção primária, o monitoramento e busca-ativa identifica prevalência em parceiros. Na atenção à transmissão vertical, além da testagem, existe investigação de casos de transmissão resultante da desassistência no pré-natal e parto, além de atuação à usuários com doença renal crônica em tratamento hemodialítico e em pacientes internados em unidades hospitalares devido a complicações do agravo. Os custos de cuidados de enfermagem estão centrados na dimensão da ação da administração de medicamentos. Conclusão: Percebe-se escopo de prática com maior ação para a prevenção e diagnóstico, porém não foi possível mensurar com evidência a prática da enfermagem na América Latina e Caribe, dada o arrefecimento dos estudos sobre esse enfoque na Região, o que torna um convite para novos estudos.