Introdução: A leucemia linfóide aguda se configura como um dos tipos de câncer mais frequentes no público infanto-juvenil, sendo conhecida por gerar uma proliferação desordenada dos glóbulos brancos. Nesse sentido, utilizar-se de estratégias capazes de suavizar o processo de enfrentamento dessa neoplasia, é capaz de trazer benefícios aos pacientes e à equipe de enfermagem. Objetivo: Analisar como as estratégias lúdicas podem contribuir no processo de cuidar a criança com LLA. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, com abordagem qualitativa. Utilizou-se como base de dados as plataformas compreendidas por LILACS e BDENF acessadas via Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando os seguintes descritores: “Ludicidade”, “Oncologia”, “Enfermagem” separados pelo operador booleano “AND”. Para os critérios de inclusão, foram utilizados artigos no idioma português, publicados nos últimos 10 anos e que apontassem familiaridade com a temática a ser desenvolvida. Foram excluídos artigos que não estivessem disponíveis na íntegra e que estivessem fora do marco temporal estabelecido. Resultados: Percebe-se na literatura que a adesão das equipes de saúde pelas medidas não farmacológicas estão ganhando cada vez mais espaço nos ambientes hospitalares, sobretudo nas oncologias pediátricas. A influência das estratégias lúdicas destacam-se por trazer um resgate do “ser criança” aos pacientes pediátricos que sofrem com as rupturas de seu cotidiano em decorrência das limitações impostas. Diante disso, métodos como jogos de tabuleiro, realidade virtual, contação de histórias, uso de robôs interativos e cão terapêutico podem contribuir efetivamente para uma assistência de enfermagem mais humanizada, pois proporciona a criança a sensação de distração, fuga da realidade e diminuição de sentimentos negativos diante dos procedimentos invasivos. Além disso, é essencial para o desenvolvimento da relação de confiança, tranquilidade e segurança entre os sujeitos envolvidos no processo saúde-doença: profissional, paciente e família. Conclusão: Dessa forma, as estratégias lúdicas possibilitam que o percurso terapêutico seja enfrentado de forma mais suave, ao mesmo passo que oferece melhores condições de conforto e favorece melhor empoderamento a equipe de enfermagem. Diante disso, é imprescindível que as equipes de saúde efetivem e reconheçam a importância de ferramentas que tornem o processo assistencial mais humanizado.