
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
PERFIL SOCIOECONÔMICO DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM DE NÍVEL SUPERIOR DO IFPE
Relatoria:
Geiziane de Souza Braz Braz
Autores:
- Thais Amanda Alves de Souza
- Nathália Camilly da Silva Neves
- Eriksson Gabriel Fernandes Xavier
- Ivanise Brito da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A educação é um direito que deve ser garantido de forma digna e igualitária a todos os cidadãos. O Programa Nacional de Assistência Estudantil foi criado para ampliar as condições de permanência dos jovens de baixa renda na educação superior pública federal. O programa visa democratizar as condições de permanência, reduzir as desigualdades sociais e regionais, diminuir as taxas de repetência e evasão, e promover a inclusão social através da educação. OBJETIVO: Caracterizar o perfil socioeconômico dos estudantes de Enfermagem do IFPE campus Pesqueira. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa quantitativa realizada com os estudantes matriculados no Bacharelado de Enfermagem do IFPE - Campus Pesqueira. Utilizou-se um formulário enviado via WhatsApp® com 10 perguntas para mapear o perfil socioeconômico dos alunos. Variáveis como módulo de matrícula, sexo, idade, renda familiar, área de residência, autodeclaração racial, cidade de residência, com quem reside, número de pessoas na residência e contribuição financeira ajudaram a traçar o contexto social dos alunos. RESULTADOS: Houve 139 respostas dos alunos distribuídos majoritariamente nos módulos: 1º (21%), 3º (22%), 5º (22%) e 7º (19%). A maioria (77%) é do sexo feminino. Em termos de renda familiar, 54% têm renda de até um salário mínimo, 37% até dois salários mínimos e 9% mais de três salários mínimos. Apesar da baixa renda, apenas 22% recebe algum tipo de auxílio estudantil e 6% possuem emprego. A faixa etária predominante é de 20 a 29 anos (70%), seguida por 18 a 20 anos (24%). A maioria (86%) reside em área urbana. Racialmente, 56% se identificam como negros e pardos, 32% como brancos, 9% como indígenas e 3% como amarelos. Em termos de moradia, 81% vivem com os pais, 7% com o cônjuge, 7% sozinhos e 5% com amigos. Quanto ao número de pessoas na residência, 49% afirmaram ter entre três e cinco pessoas. Em termos de contribuição financeira, 52% não contribuem financeiramente. CONCLUSÃO: A maioria dos estudantes está nos módulos iniciais do curso, e a condição social pode levar a maiores taxas de abandono ou reprovação. A população estudantil é majoritariamente jovem, feminina e de baixa renda, dependendo do suporte familiar e, em menor grau, de auxílios estudantis. A baixa taxa de emprego indica que muitos não têm tempo ou oportunidade para trabalhar devido às exigências acadêmicas.