Introdução: A identificação correta do paciente em ambientes de saúde é uma questão imprescindível para assegurar que a assistência seja direcionada ao paciente certo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatiza esse processo como um componente essencial da prática clínica segura, destacando a importância de protocolos rigorosos para verificar a identidade do paciente, visando mitigar erros que podem ter impactos graves. Neste sentido, os serviços de saúde têm desenvolvido estratégias para fortalecer essa prática, elaborando protocolos que envolvam profissionais de saúde, pacientes e seus acompanhantes, a fim de reduzir os eventos adversos associados a erros de identificação, que variam desde a administração inadequada de medicamentos até procedimentos cirúrgicos incorretos. Objetivo: Verificar a importância da identificação correta do paciente para a assistência de enfermagem no contexto hospitalar. Método: Trata-se de uma revisão literária mediante a busca (SISTEMAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PACIENTES) AND (SEGURANÇA DO PACIENTE) AND (ENFERMAGEM), na base de dados Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na Base de Dados de Enfermagem (BDENF). Como critério de inclusão foram utilizados artigos publicados entre os anos de 2019 e 2024, no idioma português. Após a aplicação destes filtros restaram 13 artigos, mas apenas 3 foram usados na composição dessa revisão, associados ao documento disponibilizado pelo Ministério da Saúde. Resultados/Discussão: Pacientes que são devidamente identificados se sentem mais seguros e confiantes no tratamento recebido, enquanto falhas no processo podem gerar desconforto e desconfiança. A identificação incorreta do paciente é um fator contribuinte para erros assistenciais evitáveis, sendo sobretudo relevante em contextos onde pacientes compartilham nomes comuns ou onde há falhas no processo de identificação, como a falta de uso de pulseiras padronizadas. Além dos aspectos clínicos e de segurança, a identificação correta influencia a experiência geral com o cuidado e a qualidade da assistência prestada. Considerações finais: Em suma, a identificação correta do paciente não é apenas uma formalidade administrativa, mas uma medida crítica para garantir a segurança, qualidade e eficiência dos cuidados de saúde. Portanto, é crucial implementar e reforçar protocolos de identificação precisos para mitigar erros evitáveis e melhorar os resultados clínicos e a experiência do paciente no ambiente hospitalar.