A sífilis congênita é uma doença transmitida pela mãe portadora da sífilis não tratada para a criança durante o período gestacional, considerada um problema de saúde pública, que pode causar graves consequências para a criança, com números de casos preocupantes. Analisar o perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita em um serviço de atendimento materno infantil. Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo descritivo e transversal. A pesquisa foi realizada em um hospital de Recife-PE, no setor de epidemiologia, por meio de fontes secundárias. Os dados foram obtidos através das fichas do Sistema de Informações e Agravos de Notificação (SINAN) no período de janeiro de 2020 a dezembro de 2021. Notou-se 357 registros de sífilis congênita, dessas 56% tinham entre 20 a 29 anos de idade, 87,05% são de cor parda, 26,96% cursaram da 5ª a 8ª série incompleta e o ensino médio completo, respectivamente. 87,36% realizam o pré-natal, embora 70,55% só tiveram o diagnóstico da sífilis no momento do parto. Os resultados apresentados refletem a necessidade de uma melhor assistência de pré-natal, evitando assim o aumento do número de casos de sífilis congênita, principalmente nos grupos mais vulneráveis.