Introdução: A hipertensão arterial é um grave problema de saúde pública que acomete cerca de 90% da população brasileira, apresentando elevado índice de morbimortalidade. Em gestantes, a hipertensão complica cerca de 10% das gestações, manifestando-se de diversas formas. Portanto, medidas preventivas e corretivas são essenciais para reduzir os altos índices de morbimortalidade e minimizar os agravos ao binômio mãe-feto. Objetivo: Identificar as evidências disponíveis na literatura nos últimos 10 anos sobre os conhecimentos e sentimentos de mulheres com doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG) e os cuidados de enfermagem implementados. Metodologia: Este trabalho relata uma pesquisa exploratória, do tipo revisão integrativa. Resultado/Discursão: Após a análise do estudo, os resultados demonstraram que, quanto ao conhecimento e sentimentos das puérperas, houve uma notável insatisfação e falta de informações sobre a doença, além de sentimentos de medo, ansiedade e insegurança. Em relação às consequências da DHEG, observou-se que a condição afeta diversos sistemas orgânicos, causando edema pulmonar, trombocitopenia, hemorragia, oligúria e principalmente intolerância fetal ao trabalho de parto. Os cuidados de enfermagem identificados incluíram a realização de exame físico, solicitação de exames laboratoriais e de imagem, planejamento de atividades, orientações, prescrição de medicamentos, visita domiciliar e acompanhamento. Conclusão: Sugerem que há uma necessidade urgente de implementar ações de promoção à saúde, direcionadas para a educação na prevenção dos fatores de risco, especialmente focadas na atenção pré-natal. Essas ações podem contribuir significativamente para melhorar o conhecimento e a satisfação das gestantes, bem como para reduzir os riscos associados à DHEG, promovendo um melhor desfecho para a saúde materno-fetal.