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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE FADIGA EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Relatoria:
WESLLEY ITALO FERREIRA DE OLIVEIRA SILVA
Autores:
  • Filipe Matheus Correia Vieira
  • Hanelly Olivia de Sousa Soares
  • Yzis Oliveira Pontes Pereira
  • Mailson Marques de Sousa
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A fadiga é um sintoma comum em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). Caracteriza-se por cansaço persistente e a percepção de dificuldade para realizar atividades de vida diária. Em pacientes com IC, a fadiga é associada a um aumento de internações hospitalares, complicações clínicas e morte cardiovascular. Objetivo: Avaliar o nível de fadiga de pacientes com IC. Metodologia: Estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado em um ambulatório de cardiologia de um hospital universitário público da cidade de João Pessoa/PB. Os participantes foram selecionados, de acordo com os critérios de inclusão: diagnóstico de IC e idade >= 18 anos. Os dados foram coletados por meio de dois instrumentos: 1) Caracterização sociodemográfica e clínica; 2) Dutch Fatigue Scale (DUFS) e Dutch Exertion Fatigue Scale (DEFS), versão traduzida e adaptada para o português, que avaliam a frequência de episódios de fadiga dos últimos 3 a 6 meses a partir da data da entrevista. A DUFS possui variação de oito a 40 pontos e a DEFS de nove a 45 pontos. Quanto maior os valores, maior é o nível de fadiga. Empregou-se estatística descritiva. Resultados: Participaram 34 pacientes com IC, 55,9% residiam no município de João Pessoa/PB, com média de idade 58,4 (±8,89) anos, 67,6% do sexo masculino, com escolaridade média de 8,12 (±4,47) anos, 64,7% eram pardos, 55,9% estavam casados ou em união estável, 55,9% aposentados e 72,7% com renda familiar de um salário mínimo. Em relação às variáveis clínicas, 63,3% possuíam etiologia isquêmica, 38,7% estavam na classe funcional I e II da New York Heart Association, 70,8% com hipertensão arterial associada à IC, 44,1% em uso de medicamentos inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) e com média da fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 38,1% (±11,8). Em relação ao nível de fadiga, os participantes apresentaram na escala DUFS escore médio de 19,9 (±7,81) com variação mínima de sete e máxima de 35 pontos, e um escore médio de 19,0 (±8,33) na DEFS, com variação mínima de nove e máxima de 37 pontos. Considerações finais: O estudo sugere níveis moderados de fadiga em pacientes com IC. Portanto, há necessidade de intervenções específicas para reduzir os níveis de fadiga, visando melhorar a capacidade funcional e a qualidade de vida dessa população.