Introdução: A icterícia neonatal se caracteriza como o acúmulo de bilirrubina na pele do recém-nascido ocasionando, assim, a coloração amarelada na epiderme. A equipe de enfermagem é de suma importância nos casos de icterícia neonatal, pois, sua assistência vai desde seu diagnóstico até a reabilitação do recém-nascido. Objetivo: Abordar o papel da enfermagem em pacientes recém-nascidos com o diagnóstico de icterícia neonatal. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa aplicando o recorte de tempo de 2020 a 2024, com as seguintes bases de dados: BVS e Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram: “Icterícia neonatal”; “assistência de enfermagem” e “enfermagem neonatal”. Resultados e discussões: A icterícia neonatal (IN) poderá se apresentar de forma fisiológica (aparecendo após 24h de vida) ou patológica, se apresentado de forma precoce (dentro das primeiras 24h). A atuação do enfermeiro e de toda equipe de enfermagem estará presente desde o primeiro momento de vida pós uterino do RN até o diagnóstico e tratamento, com a inclusão da educação aos familiares sobre a saúde desse RN. A assistência de enfermagem ficará incumbida de realizar o tratamento de primeira escolha que será a fototerapia direcionando seus cuidados com equipamentos apropriados, proteção da pele e dos olhos do RN com monitorização diária do peso e avaliação de temperatura a cada três horas. Considerações finais: Dessa forma, podemos ver a importância da assistência de enfermagem ao RN no tratamento com a fototerapia junto com seus cuidados e monitoramento dos sinais vitais. Além disso é importante mencionar que um tratamento e cuidados com qualidade pode prevenir complicações mais graves como encefalopatia biillirubinica e o kernicterus que são patologias devastadoras que ocasionam sequelas neurológicas quando presentes no RN.