Introdução: A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica não transmissível caracterizada por níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Esta doença é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de Acidente Vascular Cerebral, Infarto, Aneurisma arterial e Insuficiência renal e cardíaca, podendo ser causada por vários motivos seja tabagismo, etilismo, obesidade ou até mesmo consumo excessivo de sal. A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para que o sangue seja distribuído corretamente pelo corpo. Objetivo: O objetivo deste estudo é explanar sobre uma ação em saúde realizada por acadêmicos de enfermagem com profissionais da segurança pública com a temática voltada a prevenção e educação em saúde da Hipertensão Arterial Sistêmica no município de Ananindeua, Pará. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência. O público-alvo foram servidores da segurança pública sobre HAS. Primeiramente, foi coletado informações acerca dos hábitos de vida e aferição da pressão arterial para verificar anormalidades. Ao final da ação, foi entregue folders educativos e explicações acerca do assunto. Resultados e Discussão: Na ação participaram 12 pessoas, com média das idades de 48,7 anos. Foi possível identificar que 8 (67%) indivíduos eram normotensos e 4 (33%) eram hipertensos, sendo 3 (25%) sexo masculino e 1 (8,34%) do sexo feminino, demostrando que o sexo masculino apresenta uma tendência maior à hipertensão em comparação com as mulheres. Embora a amostra seja pequena, é importante considerar outros fatores de risco, como dieta, atividade física e histórico familiar, a fim de alertá-los quanto ao problema grave de saúde pública. Em se tratando de cidadãos que trabalham contra a criminalidade no estado do Pará, observa-se maior fator de risco para o quadro hipertensivo o estresse e a ansiedade diante das demandas do trabalho laboral. Considerações Finais: Obteve resultados positivos, sendo possível repassar informações pertinentes aos servidores públicos, orientando-os a procurar um cardiologista para verificar a saúde cardiovascular e adesão medicamentosa, e hábitos de vida saudáveis para todos. É importante considerar outros fatores de risco, como dieta, atividade física e histórico familiar. A realização e incentivo das ações de educação em saúde voltadas para a comunidade são essenciais para promover um combate mais efetivo na redução nos números de incidência da doença.