Introdução: A fototerapia é uma terapêutica vastamente utilizada na icterícia neonatal, que por sua vez utiliza a luz LED na radiância padrão de 8-10w, variando de acordo com o quadro do paciente. Protetores oculares são fundamentais durante todo o tratamento para evitar danos à retina do recém-nascido. Porém, os protetores disponíveis no ambiente hospitalar apresentam dificuldades e colocam em risco a integridade física do RN, apresentando falhas na fixação e adaptação. Esse estudo analisa, através de uma busca de patentes, o desenvolvimento de protetores oculares para fototerapia e suas lacunas. Objetivo: Analisar patentes existentes relacionadas à protetores oculares para fototerapia. Métodos: Estudo descritivo de anterioridade relacionada aos dispositivos de proteção ocular, utilizando recursos disponíveis nas plataformas Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO) e o Espacenet, com descritores disponíveis no DeSC como “icterícia neonatal”, “fototerapia” e “dispositivos de proteção dos olhos” para selecionar as patentes relevantes. Os dados foram examinados quanto à proteção ocular relacionada ao RN em uso de fototerapia. Resultados: Ao examinar as três plataformas, foram contabilizadas tanto o total de patentes encontradas quanto as que se enquadram com os descritores selecionados. Os resultados obtidos foram: 69 encontradas e 5 selecionados na plataforma INPI; 834 encontradas e 13 selecionados na plataforma WIPO; 110 encontradas e 23 selecionados na plataforma Espacenet. Deste modo, foram identificadas 41 patentes registradas e relacionadas com proteção ocular, subdivididas entre as plataformas citadas. Considerações finais: As patentes selecionadas ofereciam alterações significativas para o desenvolvimento dos protetores oculares, porém com difícil aplicabilidade por demandar altos custos de produção. Posto isso, perduram os desafios para o desenvolvimento de um protetor ocular que supra as carências encontradas e que seja de fácil acesso. Pesquisas futuras podem ser trabalhadas para o desenvolvimento de dispositivos com baixo custo de produção para fornecer maior conforto e segurança para seus usuários.