Introdução: De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, a hiperglicemia hospitalar é definida como a elevação do nível glicêmico acima de 180 mg/dL, observada em pacientes portadores ou não de diabetes mellitus durante seu período de internação intra-hospitalar. A existência de protocolos padronizados e sistematizados para o controle glicêmico minucioso é crucial para recuperação e sobrevida dos pacientes. Objetivo: Relatar uma experiência das Residências Multiprofissionais em Cuidados Intensivos no Adulto (RMCIA) e Urgência e Emergência (RMUE) da Secretaria de Saúde de Porto Velho-RO, em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Método: Trata-se de um resumo do tipo relato de experiência. Como base de dados, utilizou-se as diretrizes nacionais e internacionais para controle de diabetes e hipo/hiperglicemia hospitalar. O treinamento teve enfoque na equipe de técnicos de enfermagem e nos erros na aplicação efetiva do protocolo. A princípio, foi atualizado o Protocolo Operacional Padrão vigente e, após aprovação pela gerência de enfermagem da UTI, construiu-se a apresentação que seria realizada de forma on-line, por meio da plataforma Google Meet. A apresentação consistiu nos seguintes tópicos: definição de hiperglicemia hospitalar, técnica correta do Hemoglicoteste e de preparação do frasco de Insulina Regular, parâmetros de inclusão para início do protocolo, como realizar os cálculos para infusão em BIC (Bomba de Infusão Contínua), casos clínicos e cuidados nos períodos pré, intra e pós aplicação do protocolo. Resultados e discussões: Os treinamentos são um projeto criado pela gerência de enfermagem e denominado “Segundou UTI”, cujo o intuito é trazer quinzenalmente temáticas pertinentes relacionadas ao serviço em saúde. A ideia de realização on-line deu-se devido a rotatividade da equipe e especificidades do serviço, possibilitando assim a interação de todos pela plataforma virtual. No dia proposto, foram feitas todas as etapas descritas de forma bem sucedida, com participação da equipe técnica e enfermeiros da UTI, viabilizando a retirada de dúvidas e problemáticas na aplicabilidade, relatadas pelos profissionais. Considerações finais: Diante do exposto, conclui-se que a atualização proporcionou uma padronização do procedimento e adequação à realidade da UTI, fortalecendo o comprometimento com a segurança no cuidado ao paciente e aperfeiçoando a competência técnica da equipe, com ênfase na melhoria dos padrões de qualidade assistenciais.