INTRODUÇÃO: De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o aborto é a a interrupção de uma gravidez até a 20ª- 22ª semana, podendo ser espontâneo ou induzido. O aborto induzido é permitido no Brasil em casos de estupro, risco de vida da gestante e de feto anencéfalo, sendo os abortos seguros realizados pela equipe de saúde qualificada. OBJETIVO: Identificar na literatura científica a aplicação dos preceitos éticos na prática de enfermagem diante do aborto em mulheres perante os desafios e perspectivas com foco na assistência de enfermagem humanizada. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada no período de maio de 2024, utilizando as bases de dados MEDLINE, SciELO e LILACS com os descritores em Ciências e Saúde (DeCS): ‘’Aborto’’, ‘’Enfermagem’’ e ‘’Ética Profissional” com uso do operador boleando AND. Os critérios de inclusão foram artigos que abordassem a temática, nos idiomas português, espanhol e inglês, publicados nos últimos 5 anos, selecionados preliminarmente 17 artigos e a amostra final composta por 5 artigos. Como critérios de exclusão foram os artigos duplicados e que não estavam disponíveis gratuitamente. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Os estudos revisados mostram que enfermeiros enfrentam desafios éticos significativos ao lidar com o aborto, equilibrando deveres profissionais e valores pessoais sendo crucial respeitar a decisão do paciente dentro dos limites legais e institucionais. Desta forma, quando uma mulher procura o serviço de saúde para realização de um aborto legal ou com consequência desta prática indevidamente e por meios inprórios, os enfermeiros devem enquanto profissão do cuidado acolher, zelar e proteger a mulher na delizadeza desse contexto, respeitando a ética e lesgislação vigente, ofertando um cuidado humanizado e centrado na necessidade da paciente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Sendo o aborto no cenário brasileiro na sociedade um conflito religioso e para os profissinais de saúde um conflito ético, sendo necessário que a enfermagem desenvolva equilíbrio dentre os deveres profissionais, direitos humanos, crenças pessoais baseados nas perspectivas. Nos serviços de saúde a promoção de educação em saúde com esta temática contribui como uma ferramenta positiva para respaldo ético e legal da profissão, direitos e deveres, bem como a disponibilidade de formar e fortalecer concepções existentes sobre o aborto, promovendo uma assistência de enfermagem humanizada, respeitosa e equanime.