
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
ANÁLISE DA COBERTURA DA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE NAS REGIÕES BRASILEIRAS: ÍNDICE DE GINI
Relatoria:
Déborah Évelyn Sipriano da Silva
Autores:
- Murillo Araujo dos Santos
- Sandra Suely Magalhães
- Jéssika Alves Tavares
- Kauany Vilela de Almeida
- Ana Clara Camargo Cândido
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
INTRODUÇÃO: No início do século XX, os brasileiros se colocavam esperançosos com achegada de um novo século e seus benefícios, visando avanços na saúde. O SUS trouxe consigo princípios que visam atendimento universal, integral e sem diferenciação de raça e classe social, e para cumprir estes princípios o ministério da saúde criou o PSF, atual estratégia de saúde da família, cujo atenção básica é o carro chefe. OBJETIVO: Descrever a cobertura populacional da atenção básica nas regiões brasileiras e relacioná-las com o índice de GINI. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa, que lançou mão de dados compilados em duas bases de dados do Ministério da Saúde, a citar: e-Gestor AB e DATASUS. A coleta de dados ocorreu no mês de outubro de 2020. DISCUSSÃO/RESULTADOS: No ano de 2010 no Brasil, a região nordeste foi a maior com desigualdade social do país devida o coeficiente de GINI atingir o valor de 0,6277, em seguida aparece a região norte com 0,6086, posteriormente a região centro-oeste com 0,6019, a região sudeste ocupa o quarto lugar com 0,5850; e pôr fim, com a menor desigualdade social, a região sul com 0,5357. Já em relação à cobertura da AB, é possível afirmar que a região com maior cobertura é a região nordeste com 77,94% de assistência; seguida da região centro-oeste com 68,54%; na terceira posição a região sul com a percentagem de 67,35%; em sequência a região norte com o valor de 62,66% e pôr fim a com menor cobertura a região sudeste com 58,30%. É importante mencionar que quando se pensa em saúde precisamos pensar em seus fatores condicionantes e determinantes que contribuem para garantir condições de bem-estar físico, mental e social (BRASIL, 1990). CONCLUSÃO: É possível afirmar que a percentagem da cobertura da AB ainda é insuficiente, e que em algumas regiões a cobertura são maiores assim como a desigualdade social apresenta-se em destaque, sugere-se a ampliação da cobertura para ampliação ao acesso nos serviços de saúde e minimização das iniquidades em saúde.