INTRODUÇÃO: A atuação do enfermeiro na urgência e emergência é imprescindível para garantia de um atendimento de qualidade pois, estes profissionais são os primeiros a identificar condições de agravamento dos pacientes. Nesse cenário, incluem-se como responsabilidades, a classificação, acolhimento e triagem, avaliação inicial, estabilização e encaminhamento dos pacientes. OBJETIVO: Investigar a atuação do enfermeiro na urgência e emergência. MÉTODO: revisão integrativa da literatura, para sintetizar os resultados de pesquisas e construir um escopo sobre o tema investigado. Para tanto, em março de 2024, foram realizadas buscas de maneira sistemática, ordenada e abrangente, utilizando estudos indexados nas bases de dados BDENF, LILACS, SciELO e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Para nortear a pesquisa, utilizou-se a questão “Quais as evidências científicas sobre os desafios enfrentados pelo enfermeiro para atuação nas urgências e emergências?”. Para a busca dos artigos, utilizou-se os descritores , DeCS (Descritores em Ciências da Saúde): "Urgência e Emergência","Enfermagem"; "Desafios", e seus correspondentes em inglês: “Urgency and emergency”; “ Nursing”; ”Challenges” Durante a busca, para cruzar os descritores nas diferentes bases de dados, foi aplicado o operador booleano “AND” e incluídos estudos publicados entre 2019 e 2024. RESULTADOS e DISCUSSÕES: Foram encontrados 50 estudos, dos quais 47 foram excluídos por não atenderem aos critérios, restando 3 para a amostra do estudo. A análise destes estudos revelou que os principais desafios enfrentados pelos enfermeiros emergencistas incluem a alta demanda de pacientes críticos, exigindo decisões rápidas e eficientes, e a escassez de recursos materiais e humanos, resultando em estresse constante e aumento da sobrecarga de trabalho. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A atuação dos enfermeiros em urgência e emergência é essencial. Nesse sentido, é urgente adequar o dimensionamento de pessoal para prover a quantidade necessária de funcionários e suprir a assistência. Investimentos em capacitação, atualização, infraestrutura, protocolos, trabalho em equipe e reconhecimento são essenciais para melhorar a qualidade do trabalho e atuação dos enfermeiros emergencistas. A competência e humanização dos enfermeiros são vitais para fornecer cuidados de qualidade em cenários de pacientes críticos.