Introdução: A Sepse se configura como uma resposta sistêmica a uma doença que pode ser causada por diversos patógenos como vírus, bactérias, fungos e protozoários. No Brasil, estimam-se cerca de 650 mil casos por ano, desse total, cerca de 60 % morrem, isto é, se não tratada da forma e tempo adequado. Portanto, existe o Protocolo de Sepse que deve ser seguido em pacientes que estejam apresentando indícios de Septicemia. Sendo assim, a equipe de Enfermagem apresenta um papel muito importante, pois são eles que detectam os sinais e sintomas. E, em tempo, realizam o Protocolo. Objetivo: Relatar sobre a adesão ao Protocolo de Sepse dos profissionais de Enfermagem do Pronto Atendimento. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, sobre à adesão dos profissionais de Enfermagem ao Protocolo de Sepse de uma Rede Privada do Estado da Paraíba em tempo hábil. Resultados: Os Protocolos de Sepse ocorreram em todos os turnos até o alcance das metas estabelecidas pela Instituição, possibilitou aos profissionais padronizar os cuidados referentes à adesão da mesma, permitindo uma maior autonomia da equipe de Enfermagem na detecção precoce das manifestações clínicas de uma Septicemia; adequação na diluição, preparo e administração dos antimicrobianos e coleta de hemoculturas. A cada Protocolo aderido observou-se algumas falhas, que foram aprimoradas, como: abrir o Protocolo o quanto antes e, também, que o laboratório realizasse as coletas com urgência. Conclusão: A sistematização do cuidado através de evidências científicas e treinamentos possibilitam a equipe o compromisso e melhora contínua da pratica diária em sua assistência. Posto isto, foi possível aderir ao protocolo no tempo devido, evitando agravos à saúde dos pacientes e reduzindo a taxa de morbimortalidade no Pronto Atendimento, o que revela a importância da equipe de Enfermagem na assistência.