
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
EFICÁCIA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ENTRE EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE CUIDADOS INTENSIVOS.
Relatoria:
PEDRO RYAN GOMES DA SILVA GALVÃO
Autores:
- Eduardo Sousa Carvalho
- Jonas Almeida Medeiros
- Francisco Laurindo da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são uma das complicações mais comuns na hospitalização. Essas infecções têm prevalência mais elevada nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) devido ao período prolongado de internação dos pacientes, e estão associadas à higienização das mãos, visto que, as mãos dos profissionais de saúde são facilitadoras na transferência de microrganismos. Dessa forma, mesmo a higienização das mãos sendo um ato que previne a disseminação de microrganismos, muitos trabalhadores da saúde demonstraram técnicas de higiene das mãos e adesão ineficientes aos cuidados de rotina. Objetivo: Avaliar a eficácia da higiene das mãos da equipe multiprofissional de uma UTI no leste maranhense. Métodos: Este estudo é transversal, experimental e de abordagem quantitativa, realizada na UTI adulta do Hospital Macrorregional de Caxias-MA, Dr. Everaldo Ferreira Aragão. Tendo como público-alvo técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, enfermeiros, médicos, psicólogos e fonoaudiólogos. Não inclusos os maqueiros, zeladores, vigilantes ou profissionais afastados do serviço. Foram coletadas amostras de material biológico das mãos de 35 profissionais pré e pós procedimento de higienização das mãos. Assim, as amostras foram incubadas por 24 horas e as espécies identificadas através de análise morfológica das colônias predominantes e testes bioquímicos. A eficácia da higienização das mãos foi avaliada pela presença de microrganismos patogênicos após a lavagem, pois, isso inferiria que eles não conseguiram eliminar o patógeno após o procedimento asséptico. Este estudo está respaldado pelo comitê de ética (parecer N° 5.937.336) e consentido pelos sujeitos. Resultados/discussão: Foram identificados Escherichia coli; Streptococcus viridans; Staphylococcus epidemidis; Staphylococcus aureus; Enterobacter spp.; Klebsiella pneumoniae; Proteus spp.; Serratia spp. e Bacillus subtilis nas mãos dos profissionais de saúde antes da higiene das mãos. Destas bactérias, apenas Serratia spp. não foi identificada após o procedimento asséptico, atestando uma higienização ineficaz. Conclusão: Portanto, observou-se fragilidades no emprego da técnica asséptica, seja pela não eliminação dos patógenos durante o procedimento, seja pela contaminação das mãos durante o ato. Assim, torna-se necessário a atualização e fiscalização dos protocolos de higiene vigentes no hospital, e a redução do uso de adornos, unhas longas e celulares entre os atendimentos.