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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
ANÁLISE DOS INDICADORES DE MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ, ALAGOAS, ENTRE 2011 A 2022
Relatoria:
DAYANE LOURENÇO FERREIRA
Autores:
  • Laryssa Maria de Sousa Farias
  • Viviane Camila Ramos dos Santos
  • Givanya Bezerra de Melo
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O coeficiente de mortalidade infantil (CMI) juntamente com o coeficiente de mortalidade materna (CMM) são indicadores participantes do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) por serem ferramentas relevantes para avaliação das condições de saúde e socioambientais do país. Conhecer esses indicadores de saúde ao nível de município em que o enfermeiro está inserido dá subsídios para a tomada de decisão mais assertiva para qualificar a assistência prestada. OBJETIVO: Analisar os indicadores de mortalidade infantil e materna no município de Maceió, Alagoas durante o período de 2011 a 2022. MÉTODOS: Estudo descritivo e quantitativo realizado com dados secundários do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) para o cálculo dos coeficientes de mortalidade infantil (CMI), mortalidade neonatal (CMNN), mortalidade infantil tardia (CMIT) e materna (CMM) do município de Maceió, Alagoas. Os resultados foram apresentados em gráficos e interpretados com base na literatura científica. RESULTADOS: Em 2022, o CMI foi 12,74 em comparação com 15,4 de 2012, ambos alcançaram a meta proposta pelo Ministério da Saúde (MS) de até 25 mortes por 1.000 nascidos vivos. O CMNN em 2022 foi de 7,98 em contraste com 11,38 de 2011, ambos estão abaixo da meta preconizada pelo MS de até 12 óbitos por 1.000 nascidos vivos. Já o CMIT atingiu o maior valor em 2022 (4,76) e o menor em 2017 (3,17), ficando abaixo da meta do MS de até 25 mortes por 1.000 nascidos vivos em menores de cinco anos. Por outro lado, o CMM apresentou maior valor em 2020 (102,12) e o menor valor observado em 2022 (46,06), onde a meta global é para menos de 70 mortes por 100.000 nascidos vivos até 2030. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com base nas principais metas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde e MS à serem alcançadas até 2030, os indicadores de mortalidade infantil e materna se mantiveram abaixo das metas preconizadas. Ressalta-se que a análise anual desses indicadores permite à Enfermagem observar os avanços ou retrocessos nas condições de saúde e planejar uma assistência mais eficaz e satisfatória para a mudança da situação de saúde do município em que está inserido. Eles devem ser avaliados e monitorados de forma contínua para melhoria das políticas públicas de saúde da criança, como, a qualidade da atenção à saúde da mulher.