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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
SÍFILIS CONGÊNITA NA PRÁTICA CLÍNICA: O MANEJO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM
Relatoria:
BIANCA FREIRE DE CASTRO
Autores:
  • Maria Eduarda Marques Machado da Silva
  • Thaynara Travassos Paz de Freitas
  • Jessica Maria da Silva Buarque
  • JOSY MARIA DE FRANÇA DIAS VIEIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A sífilis congênita (SC) é uma infecção causada pelo Treponema pallidum e é transmitida por via transplacentária, em qualquer estágio da gravidez, entretanto, eventualmente, pode ocorrer a transmissão por meio do contato com lesões de sífilis no canal do parto. Visto isso, a SC é notada pela Organização Mundial de Saúde como um grave problema de saúde pública pois esta condição promove complicações para o recém-nascido (RN) como baixo peso, icterícia, anemia severa e outras alterações viscerais, que podem apresentar-se tardiamente. Objetivo: Relatar a experiência vivenciada por discentes de enfermagem diante de um caso de diagnóstico de sífilis congênita. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo e descritivo, do tipo relato de experiência acerca da ação de discentes na assistência à criança e família na condição de diagnóstico de sífilis congênita, no alojamento conjunto de um hospital universitário na cidade de Recife-PE no mês de março de 2023. Resultados: Lactente, nascido no dia 28/02/2024, HN: 10:10h, IG: 38s3d, PN: 4,285g, classificado como GIG e diagnosticado com risco metabólico devido a histórico materno de diabetes e HAS. Durante o exame físico do RN no dia 05/03/2024 o mesmo apresentava-se em estado geral bom, eupneico, hidratado, com presença de máculas hiperemiadas em região de face devido ao tratamento de icterícia fisiológica (2+/4+) com fototerapia. Diante da ausculta cardíaca notou-se a existência de sopro cardíaco, eviden (CIA ostium secundum pequena, Comunicação Interventricular apical, provável comunicação atrial, insuficiência tricúspide discreta). O diagnóstico SC se deu, devido à exposição a sífilis não tratada, (sem LCR) em tratamento com Penicilina cristalina de 8/8 horas além de outros indicadores característicos da SC os quais precisam de assistência específica. Dessa forma, foram aplicadas ações de educação em saúde com a genitora sobre os cuidados e a sintomatologia do quadro de SC. Conclusão: Diante disso, o diagnóstico prévio de sífilis durante a gestação assume uma relevância crucial no manejo clínico da gestante e do feto. O conhecimento acerca dos sinais e sintomas dessa infecção, além das testagens durante o pré natal, permitem identificar a sua evolução e também direcionar estratégias terapêuticas, como o uso de Benzetacil para a gestante durante a gravidez e para o recém nascido.