Introdução: A Diabetes Mellitus é uma condição crônica que requer monitoramento e controle para prevenção de sérias complicações. No Brasil, o Sistema Único de Saúde, possui pilares no qual valoriza a universalidade, integralidade e equidade. A telemedicina introduzida nesse contexto surge como ferramenta integrativa para fortalecer esses pilares, ofertando os serviços de saúde de forma remota. Beneficiando especialmente o manejo de doenças crônicas como a Diabetes Mellitus que representa 6,9% da população nacional, visto que a telemedicina facilita o monitoramento regular dos pacientes, possibilitando intervenções mais rápidas e melhorando a adesão do tratamento. Objetivo: Analisar na literatura os benefícios e impactos da telemedicina no manejo clínico a partir da sua contribuição no monitoramento glicêmico, promovendo melhoria da qualidade de vida e a redução do estresse psicológico. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura dos últimos 5 anos, haja vista que foi utilizado como meio de fundamentação teórica as revistas acadêmicas e científicas online, sendo elas SCIELO, LILACS, EBSCO, MEDLINE no qual foram encontrados 35 artigos originais, que abordasse a temática proposta como critérios de inclusão. Dessa forma, foram analisados estudos em português e espanhol que abordam os impactos psicossociais e avaliam a eficácia da telemedicina na promoção de saúde e manejo da diabetes mellitus. Resultados/Discussões: A pesquisa evidenciou diversos impactos positivos da telemedicina na saúde psicossocial dos pacientes com Diabetes Mellitus. Esta forma de acompanhamento remoto facilita o monitoramento contínuo dos níveis glicêmicos e permite que intervenções sejam feitas de forma mais ágil conforme necessário. Além disso, essa metodologia forneceu um maior suporte emocional, uma conexão sólida com a equipe de saúde e autonomia do paciente no autocuidado. Considerações Finais: Desse modo, os resultados da revisão integrativa mostram que através do acesso contínuo aos cuidados de saúde pela telemedicina, há a redução do estresse associado ao manejo da doença. Além de oferecer suporte educacional e emocional para adesão do tratamento e autonomia do paciente, sem necessitar do deslocamento para uma Unidade Básica de Saúde.