Introdução: Atualmente, a profissão da enfermagem tem adquirido mais autonomia devido às novas resoluções do COFEN (2023/2024), que permitem aos profissionais desempenharem diversas funções, como a inserção de DIU, a prescrição de medicamentos (conforme protocolo do Ministério da Saúde), a solicitação de exames complementares na APS e a realização de sutura em pequenas lesões (Resolução 731/2023). Essas resoluções garantem a autonomia do enfermeiro e seu respaldo na legislação de enfermagem para a prática desses procedimentos na assistência de enfermagem, sem a necessidade de acompanhamento ou supervisão de outros profissionais da saúde. Objetivo: Apresentar o impacto e a importância das resoluções do COFEN para a prática da assistência de enfermagem com autonomia. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sobre o impacto das novas resoluções do COFEN na autonomia do enfermeiro na assistência de enfermagem. Foram utilizados artigos em português, disponíveis na íntegra e gratuitos, com recorte temporal de cinco anos. Os descritores usados nas buscas foram: Cuidados de Enfermagem; Autonomia Profissional; Legislação de Enfermagem. Resultados/discussão: Foram selecionados cinco artigos para leitura na íntegra, mas apenas três se adequaram ao objetivo da pesquisa. Os resultados encontrados mostram que, o enfermeiro bem capacitado possui muita autonomia em todos os setores de saúde. Especificamente na atenção básica, o profissional de enfermagem tem mais liberdade para atuar em consultas de pré-natal de baixo risco, prescrever medicamentos, solicitar exames, entre outros cuidados. No entanto, antes das resoluções do COFEN, havia um certo estigma em relação a esses procedimentos realizados por enfermeiros, principalmente por outros profissionais de saúde, o que influenciava diretamente no trabalho e na qualidade do serviço de saúde dos enfermeiros. Conclusão: As resoluções do COFEN são de extrema importância para direcionar os profissionais, defender a classe trabalhadora e promover a autonomia do enfermeiro, permitindo que realizem seus procedimentos privativos de forma livre e autônoma, sem necessidade de acompanhamento, supervisão ou subordinação a outros profissionais.