INTRODUÇÃO: A importância de acompanhantes durante o período de internação hospitalar é indiscutível para a evolução do tratamento de pacientes, além da possibilidade de auxílio para a execução de algumas ações durante o cuidado do paciente. No entanto, o risco de infecções cruzadas, disseminadas por acompanhantes, torna-se alto, devido à falta de informação e entendimento deles. Frente a isso, eles podem agravar o quadro clínico dos pacientes, em muitos casos, seus parentes. OBJETIVO: Elaborar uma cartilha educativa com informações que visam algumas maneiras de prevenir possíveis infecções cruzadas associadas aos acompanhantes, durante o internamento de pacientes. MÉTODO: Trata-se de uma revisão bibliográfica cuja pesquisa norteou-se pela pergunta condutora: “Como prevenir a disseminação de infecções em âmbito hospitalar por meio de informações compreensíveis e acessíveis?”. Para a busca dos artigos, foram utilizadas as bases de dados BDENF, LILACS e MEDLINE, utilizando os descritores “Infecções”, “enfermagem” e “acompanhantes de pacientes” apontados na lista de Descritores em Ciências da Saúde determinados a partir do marcador booleano “AND”. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Foram achados no total 46 artigos escritos em português, publicados há menos de 5 anos, que posteriormente foram submetidos aos critérios de inclusão e exclusão de artigos duplicados e que não possuíam relação com a pergunta norteadora através da leitura dos textos, resultando em um total de 12 artigos. Diante dos resultados é possível observar como é benéfico o uso didático de cartilhas para conscientização de acompanhantes como medida de promoção à prevenção de infecções cruzadas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Desta forma, conclui-se que o uso de cartilhas no ambiente hospitalar como forma de prevenir os riscos de infecções cruzadas, pode ser realizado através da conscientização, da educação e da orientação não apenas do paciente, mas também do acompanhante. Neste caso, desde o momento da internação do paciente, através de instruções referentes a lavagem correta das mãos, manuseio dos objetos de uso pessoal (próprio e do paciente), bem como daqueles do ambiente hospitalar. Além disso, a linguagem simples e objetiva da cartilha facilita a compreensão dos leitores, permitindo-os reconhecer as boas práticas de biossegurança.