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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA ENFERMAGEM: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Relatoria:
Maria Tereza Castro Queiroz
Autores:
  • Maria Eduarda Castro Queiroz
  • Elianderson Mariano Gemaque
  • Aleide Barbosa Viana
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 3: Inovação, tecnologia e empreendedorismo nos processos de trabalho da Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A evolução da enfermagem, tanto no Brasil quanto no mundo, é marcada por transformações significativas que beneficiaram a sociedade. Desde os anos 1960 e 1970, o uso pioneiro da inteligência artificial na saúde trouxe avanços tecnológicos importantes. Inicialmente, os sistemas eram voltados para necessidades administrativas. Inicialmente, os sistemas eram voltados para necessidades administrativas. Depois, focaram na automatização de sistemas médico-técnicos, como patologia, radiologia, laboratórios e farmácia, aumentando a eficiência e integração. Posteriormente, passaram a atender também às necessidades clínicas, com prontuário eletrônico, prescrição médica e solicitação de exames, oferecendo uma visão integrada do paciente. Finalmente, os sistemas hospitalares integraram dados clínicos, administrativos e financeiros em uma plataforma unificada. A adoção de tecnologias inovadoras melhorou a gestão e a tomada de decisões, mas trouxe desafios, como a necessidade de constante atualização dos profissionais de enfermagem, gerando insegurança e resistência inicial. OBJETIVO: Objetiva-se identificar na literatura os impactos positivos e negativos sobre a inovação tecnológica e a inteligência artificial voltada para a saúde e profissionais de enfermagem. Trata-se de uma revisão de literatura, por meio da base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, do site da Organização Mundial da Saúde (OMS) e pesquisas pelos artigos sobre tecnologias em saúde da Scielo e teve como complemento informações disponíveis no portal Sanarsaude, Sou Enfermagem e Saúde business. RESULTADOS: A pesquisa mostrou que novas tecnologias com IA são promissoras para melhorar o diagnóstico, tratamento, pesquisa, desenvolvimento de medicamentos e funções de saúde pública, como vigilância e resposta a surtos. A OMS destaca sete princípios éticos para a IA: proteger a autonomia humana, promover segurança e bem-estar, garantir transparência, responsabilidade, inclusão, equidade e sustentabilidade. Para maximizar os benefícios, é essencial capacitar continuamente os profissionais de saúde com eventos, workshops, cursos e incluir disciplinas de tecnologia da informação nos currículos de saúde. CONCLUSÃO: Por fim é essencial que o uso de tecnologias baseadas em IA seja responsável e ético, com investimento no aprimoramento profissional dos enfermeiros para assegurar a qualidade e segurança do atendimento aos pacientes.