INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo natural e gradativo que integra o desenvolvimento humano, neste percurso a pessoa idosa pode sofrer declínios cognitivos e de memória, o que pode interferir na execução de atividades que exigem concentração, agilidade e raciocínio. Tais prejuízos funcionais podem acarretar uma série de impactos para a vida da pessoa idosa como a baixa autoestima e o sentimento de inutilidade. Assim, para que essa fase seja vivenciada com autonomia e qualidade de vida, urge a necessidade de implantar estratégias para prevenir déficits cognitivos e estimular o desenvolvimento cerebral. OBJETIVO: Descrever a importância das atividades de estimulação cognitiva e de memória para pessoas idosas participantes de um grupo de convivência. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, a partir da vivência de 5 estudantes de Enfermagem da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), DEDC, Campus XII, obtidas através das intervenções realizadas pelo Projeto de Valorização da pessoa idosa “PROVAPI”, entre os meses de Maio de 2023 a Junho de 2024. Desenvolveu-se atividades de estimulação cognitiva e de como jogo de caça- palavras, cálculos matemáticos simples, jogo de memória, palavras cruzadas e jogo dos 7 erros com cerca de 20 idosos RESULTADOS: As atividades de estimulação cognitiva e de memória desenvolvidas aguçou a memória a longo e curto prazo, gerando melhorias notáveis na concentração, raciocínio, comunicação e na linguagem. Inicialmente, as pessoas idosas apresentaram certo grau de resistência e dificuldade para a realização das atividades, mas com o estímulo constante foi possível superar essas barreiras, tendo uma boa adesão as atividades propostas, motivando-os a solicitar mais atividades. Além disso relataram construção de conhecimento e habilidades. CONCLUSÃO: Destaca-se que a implementação de atividades de estimulação cognitiva e de memória são essenciais para a manutenção cognitiva, uma vez que quando aplicadas demostraram melhorias na memória, raciocínio e cognição, além de serem cruciais para a promoção do envelhecimento bem-sucedido, preservação da capacidade funcional, gerando bem-estar e qualidade de vida a pessoa idosa.