INTRODUÇÃO. É amplamente reconhecido que o movimento em prol da morte digna e com menor sofrimento teve seu início na década de 1960, no Reino Unido, com a pioneira Cicely Saunders. Nesse contexto, destaca-se que a prática do cuidar abrange quatro esferas fundamentais: física, mental, espiritual e social. O cuidado paliativo tem se tornado cada vez mais relevante no cenário da saúde, suscitando a seguinte questão: quantos profissionais estão plenamente conscientes da importância desse tema e se sentem preparados para lidar com situações de urgência e emergência relacionadas aos cuidados paliativos? Diante desse cenário, torna-se essencial compreender os cuidados paliativos na urgência e emergência. OBJETIVO. Analisar, com base nos dados teóricos os cuidados paliativos na urgência e emergência. MÉTODO. Trata-se de uma revisão de literatura não sistemática, nas bases de dados eletrônicas LILACS e BDENF, referente ao período de 2014 a 2024, utilizando os descritores definidos pelo DECS: Cuidados paliativos”, “Urgência” e “Emergência. A busca foi realizada no dia 06 de abril de 2024, de artigos completos e em português. RESULTADOS E DISCUSSÃO. É possível identificar falhas no processo de atendimento aos pacientes paliativos, pois o ambiente do pronto-socorro é visualizado como um local de atendimento rápido, onde as informações importantes são aquelas colhidas apenas no momento inicial da emergência. CONSIDERAÇÕES FINAIS. Conclui-se que os sistemas de saúde necessitam, além de equipes especializadas em atendimento aos cuidados paliativos, de uma equipe que esteja preparada na urgência e emergência, com conhecimentos abrangentes e básicos de sua formação.