Introdução: As questões raciais e étnicas são determinantes sociais para distintas sociedades no mundo, nesse contexto em muitos países a população negra não é contemplada de forma integralizada, tendo que o racismo interfere no acesso aos serviços de saúde e cuidado desta população. Objetivo: Identificar a existência de racismo na população negra usuária de serviços de saúde no Brasil e Estados Unidos. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, onde foram encontrados 4039 artigos, ao final ficaram 23 artigos para sistematização e análise dos dados, através da técnica de análise temática de conteúdo proposta por Bardin (1977). No que tange o acesso a saúde, os estudos analisados revelaram o Brasil e o EUA como países de destaque, ainda que no Brasil o sistema de saúde seja público e o nos EUA, privado, em ambos os serviços falta assistência integralizada para a comunidade perante a discriminação. Resultados/Discussão: Identificou-se o racismo na população negra como um determinante social de saúde, que contribui para as iniquidades. Além disso, verificou-se uma necessidade de construção e validação de um guia informativo sobre a saúde da população negra, voltado para os profissionais de saúde, objetivando o combate ao racismo na rede de saúde. Considerações finais: Portanto, é importante que haja mudanças na atual conjuntura dos países citados acima no que diz respeito ao racismo estrutural, tendo em vista que a população negra sofre constantemente, tendo seus direitos violados, civis e/ou sociais, principalmente no que garante a saúde física e/ou mental.