INTRODUÇÃO: O Câncer do Colo Uterino (CCU), também chamado de Câncer Cervical, é caracterizado por uma proliferação desordenada de células epiteliais que revestem o útero, com danos aos tecidos subjacentes, o estroma, e a capacidade de obter acesso a estruturas e órgãos adjacentes ou distantes. Sendo considerada uma questão de saúde pública pela sua alta taxa de mortalidade. OBJETIVO: Entender a atuação do enfermeiro frente a influência genética dos genes envolvidos no câncer do colo do útero. METODOLOGIA: Trata-se de um de um estudo tecnológico e exploratório, bem como de revisão bibliográfica em bancos de dados bibliográficos e genéticos, no primeiro semestre de 2024. RESULTADOS E DISCURSSÃO: Sendo uma doença com história natural conhecida, de evolução lenta, passível de rastreamento, detecção precoce e tratamento, com bom prognóstico. É o quarto tipo de câncer mais comum e a quarta causa mais frequente de morte por câncer entre as mulheres no mundo. Assim, o modelo de atenção básica é uma concepção abrangente na Política Nacional de Atenção Básica, com predomínio da Estratégia Saúde da Família no Sistema Único de Saúde. Se tornando possível, identificar/rastrear e acompanhar durante tratamento casos de CCU. Avaliando também, a necessidade de intervenções, inclusive em caso de cuidado paliativo, levando em consideração ainda, questões de vacinação contra o HPV e rastreamento. Entendendo que é importante que o enfermeiro esteja capacitado em genética geral para entender as inter-relações que a doença pode envolver, como a complexidade na prevenção, diagnóstico e tratamento de neoplasias e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Devido a quantidade de interações gênicas que podem ocorrer, principalmente se houver vários casos de câncer na mesma família, já merece uma atenção redobrada nos cuidados. A prevenção do câncer do colo do útero está diretamente relacionada ao progresso na conscientização e educação das pessoas sobre os fatores de risco e como evitá-los. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Fica notável através desta pesquisa que apesar de possuir um alto potencial de cura e prevenção, o câncer do colo do útero ainda reflete num elevado índice de morbimortalidade feminina. Sendo primordial a prevenção precoce, onde se encontra a figura do Enfermeiro como mediador desta divulgação, por estar mais próximo a população. Evidenciando ainda que o conhecimento em genética é de grande ajuda, com avaliação do risco e de quais genes específicos podem afetá-la.