Introdução: O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) têm afetado pessoas globalmente por décadas, independentemente da orientação sexual, sexo, idade, cultura ou classe social. Desde sua descoberta, o governo, profissionais da saúde e da educação realizaram muitas ações com intuito de promover atividades educativas para a população, tendo como foco à prevenção, controle e tratamento da doença, assim como também, para tentar reduzir o estigma e preconceito associados à enfermidade. A adolescência é um período crítico de desenvolvimento, e os enfermeiros exercem uma função vital na educação, prevenção e tratamento do HIV/AIDS nessa faixa etária. Objetivo: O presente artigo visa analisar as estratégias utilizadas por enfermeiros na prevenção e gestão do HIV/AIDS. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, incluindo estudos qualitativos publicados entre 2015 e 2022, no qual foram selecionados 25 artigos, destes, 04 estavam dentro dos critérios de inclusão. A pesquisa incluiu descritores como (Adolescente), (HIV) AND (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), analisados nas principais bases de dados: SCIELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Periódicos CAPES. A pergunta norteadora foi: "Quais são as estratégias dos enfermeiros na prevenção e gestão do HIV/AIDS em adolescentes?". Resultados: A análise revelou diversos métodos eficazes de enfermeiros na prevenção e gestão do HIV/AIDS em adolescentes, agrupados em cinco áreas fundamentais: educação e conscientização, testagem e aconselhamento, adesão ao tratamento, engajamento familiar e comunitário, e cuidados holísticos. Estratégias que ampliaram os cuidados de enfermagem, tornando-os mais eficazes e humanizados. Considerações Finais: O estudo evidencia a importância das estratégias de enfermeiros na prevenção e gestão do HIV/AIDS em adolescentes. Os enfermeiros devem fornecer uma abordagem integrada e adaptada às necessidades dessa faixa etária, como programas educacionais, testagem acessível e confidencial, intervenções motivacionais, engajamento familiar, comunitário e da equipe multidisciplinar. Recomenda-se investir em políticas públicas que promovam educação sexual, testagem acessível, adesão ao tratamento e fortalecimento do suporte familiar, comunitário e multiprofissional para diminuir a incidência do HIV/AIDS e melhorar a qualidade de vida dos adolescentes.