Introdução: A "Hora Dourada" representa um momento crucial no início da vida do recém-nascido, sendo fundamental para a saúde tanto da mãe quanto do bebê. Este período abrange aspectos como aleitamento materno, fortalecimento do vínculo mãe-filho e redução do estresse pós-parto, influenciados por processos hormonais associados ao primeiro contato materno. A enfermagem desempenha um papel essencial ao promover e incentivar o contato pele a pele durante o parto. Objetivo: Avaliar os impactos proporcionados pela atuação da enfermagem na "Hora Dourada". Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, utilizando as bases de dados PUBMED, LILACS, PERIÓDICOS CAPES e SciELO. Os descritores utilizados foram "Hora dourada", "Vínculo materno", "Enfermagem" e "Materno-infantil". Foram incluídos artigos publicados entre 2019 e 2024, com texto completo, excluindo aqueles indisponíveis ou que não abordavam diretamente o tema. Resultados: Foram identificados 14 artigos relevantes, dos quais 6 foram excluídos com base nos critérios estabelecidos, resultando na análise de 8 artigos na íntegra. A análise destacou a importância da enfermagem na promoção da "Hora Dourada", enfatizando seu papel essencial na facilitação da adaptação do neonato, promoção do contato pele a pele e suporte ao aleitamento materno. O estudo também sublinhou a necessidade de orientação e suporte contínuos durante o parto, visando um cuidado humanizado que atenda às necessidades das parturientes e minimize vulnerabilidades pós-parto. Obstáculos como alta rotatividade de profissionais e adesão limitada às práticas recomendadas foram identificados, ressaltando a importância do aprimoramento contínuo para superá-los. Considerações Finais: A enfermagem desempenha um papel crucial na "Hora Dourada" ao promover práticas que beneficiam a saúde emocional e física da mãe e do recém-nascido. Além de implementar o contato pele a pele, é fundamental que a enfermagem enfrente desafios institucionais para garantir a adoção de boas práticas obstétricas.