INTRODUÇÃO: A aromoterapia é uma Prática Integrativa Complementar em Saúde (PICs), utilizada como método terapêutico e de baixo custo, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS). No Brasil, foi adotada como método terapêutico a saúde do indivíduo. No contexto do trabalho de parto, visa o bem-estar físico, mental e melhora o equilíbrio emocional, como também, promove um ambiente tranquilo e acolhedor. Objetivo: Avaliar na literatura o uso da aromaterapia como método não farmacológico no alívio da dor durante o trabalho de parto. Metodologia: Trata-se de um estudo bibliográfico, descritivo, tipo revisão de integrativa de literatura, nas bases de dados LILACS e Biblioteca Virtual em saúde e SciELO, abordando o uso da aromaterapia como método não farmacológico para o alívio da dor no trabalho de parto. Teve-se como condutores os seguintes passos: elaboração do tema; estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão dos artigos escolhidos. A coleta de dados ocorreu em abril e maio de 2024. Resultado: Dentre os artigos selecionados, constatou-se que, a aromaterapia é um método terapêutico empregado com Óleos Essenciais, a exemplo da lavanda e camomila, mais frequente utilizado no cenário do parto em difusores e também em acupressão, massagem, escalda pés, diluição em água para banho de imersão e inalação. Suas propriedades especificas, promovem um suporte holístico e envolvem o alívio da dor no parto, sendo uma opção para substituir a analgesia durante o trabalho de parto, permite o protagonismo às parturientes e auxilia a lidar com suas queixas álgicas, diminuição do medo e ansiedade, no auxílio a contração uterina e consequente diminuição do tempo de trabalho de parto. É considerada também como um incrível aliado para promoção, prevenção e recuperação da saúde. Conclusão: Os estudos apontam a necessidade dos profissionais de saúde que atuam na assistência ao parto se apropriem do conhecimento da técnica da arromaterapia em virtude dos benefícios terapêuticos usados de forma complementar para o alívio da dor para a promoção de uma assistência integral. Entretanto, seu crescente uso na assistência obstétrica brasileira, em grande alcance, não é guiado por protocolos institucionais devido à escassez de trabalhos nacionais sobre a temática.