Introdução: O balanço hídrico (BH) representa toda a função de monitorar todos os tipos de líquidos administrados e eliminados pelo paciente durante um período determinado. É uma função muito importante da equipe de enfermagem em pacientes internados na Terapia Intensiva. Objetivo: Destacar aspectos relevantes acerca do balanço hídrico em pacientes críticos. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, utilizando artigos das bases de dados LILACS, via BVS e SCIELO, os descritores controladores “Balanço Hídrico” AND “Unidade de Terapia Intensiva” AND “Cuidados Críticos”. Foram incluídos artigos publicados em português nos últimos 10 anos (2014-2024) disponíveis na íntegra e excluídas as duplicatas e aqueles que não tratavam do objetivo do trabalho. Resultados/Discussão: Foram encontrados 34 artigos completos nos bancos de dados utilizados. Os resultados foram filtrados, por meio da análise do conteúdo e ao final do processo, apenas 4 estudos foram selecionados para compor este trabalho. As UTIs apresentam pacientes com características peculiares em decorrência de sua gravidade clínica, instabilidade hemodinâmica dos sistemas orgânicos. O BH é o registro da medida de líquidos administrados por via oral e endovenosa, e líquidos excretados por via gastrointestinal e urinária, devendo calcular-se sua diferença. Quando ocorre divergência dessa proporção, indica-se a presença de desequilíbrio hídrico. Sendo sua realização diária essencial no cuidado e diagnóstico precoce de alterações hidroeletrolíticas. O enfermeiro é o profissional de saúde que reúne as melhores condições para observar e identificar alterações de desequilíbrios hidroeletrolíticos que comprometem diversos órgãos e sistemas do organismo. Os resultados do BH orientam os caminhos do cuidado, identificando distúrbios e complicações que podem ser prevenidos ou minimizados. Os profissionais devem estar atentos e sempre correlacionar os resultados obtidos às condições clínicas dos pacientes. Pode afirmar-se que a aplicação dos resultados do BH em pacientes críticos é de grande utilidade e adjuvante ao planejamento e implementação de cuidados adequados. Considerações Finais: Conclui-se que o preenchimento do BH é de responsabilidade da equipe de enfermagem, devendo registrar a cada duas horas os volumes infundidos e eliminados pelo paciente. Tendo o resultado analisado concomitante com dados clínicos, laboratoriais e de imagem, para nortear a implementação de cuidados ao paciente.