Introdução: A mortalidade neonatal é um importante indicador de saúde pública que estima o risco de uma criança morrer nos primeiros 28 dias de vida. Esse tipo de óbito é uma das principais causas de mortalidade no primeiro ano de vida, sendo no Brasil, predominante na região Nordeste. Objetivo: Analisar a mortalidade neonatal na região Nordeste do Brasil no período de 2019 a 2023. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico com levantamento de dados realizados no Painel de Monitoramento da Mortalidade Infantil e Fetal, disponibilizados pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. As variáveis selecionadas foram: período de referência (2019 a 2023), região (Nordeste), estatística (número de óbitos) e grupo etário (neonatal). Os dados foram analisados através da frequência relativa e absoluta, através do software Microsoft Excel. Resultados: Foi observado no Nordeste, no ano de 2019, uma frequência de 2.731 óbitos, enquanto no ano de 2023 esse número reduziu para 2.387, representando um declínio de 12,5%. O predomínio do quantitativo de óbitos foi observado na Bahia, com uma média de 674,6 no período analisado. refletindo um percentual de 26,7% da média anual em toda região. Em contrapartida o estado de Alagoas apresentou menor mortalidade com uma média de 125,6 óbitos, representando aproximadamente, 5% da média anual da mortalidade na região Nordeste. Conclusão: Embora os resultados indiquem redução da mortalidade neonatal no período analisado, o elevado quantitativo de óbitos evidencia a necessidade de aprimoramento e implementação de ações de Saúde Pública materno-infantil, especialmente em regiões com condições socioeconômicas menos favoráveis como o Nordeste.