Introdução: O envelhecimento da população traz desafios significativos para a saúde e o bem-estar dos idosos. Nesse contexto, a escuta ativa emerge como uma estratégia fundamental para melhorar a qualidade dos cuidados prestados a essa população. Objetivo: Explorar a importância da escuta ativa no cuidado de idosos e sua contribuição para a melhoria da qualidade de vida. Método: A pesquisa foi realizada durante os meses de março e junho, através de uma revisão da literatura nas bases de dados PubMed/Medline, Scientific Electronic Library Online (Scielo), e Google Scholar, utilizando os termos "escuta ativa" AND "idoso" AND "qualidade de vida" AND "cuidados de enfermagem". Após busca, foram encontrados 41 artigos, sendo, por meio dos critérios de inclusão 18 estudos fizeram parte da amostra para a coleta de dados, assim, como critérios de exclusão, restringiu-se 23 estudos que não contemplariam o objetivo de pesquisa. Resultados e Discussão: A escuta ativa é um processo complexo que envolve a compreensão e a empatia, substituindo julgamentos e juízos de valor pela adoção de diferentes pontos de vista. Na enfermagem, a escuta ativa pode ser entendida como uma atitude ou uma demanda à aquisição de competências de comunicação terapêutica. A teoria da comunicação é evidenciada como a comunicação eficiente e essencial para o estabelecimento de uma relação de escuta ativa. Nesse processo, o enfermeiro deve adentrar no universo do paciente, sentir suas dores e ter sensibilidade com o enfermo. A escuta ativa é cada vez mais adotada no trabalho com idosos devido à sua autenticidade e personalização no tratamento. Conclusão: O tratamento humano, com afeto e cuidado, é fundamental para uma recuperação efetiva e mais rápida dessa população. Contudo, a escuta ativa desempenha um papel crucial no cuidado de idosos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e da saúde dessa população. Enfermeiros e profissionais de saúde devem desenvolver habilidades de comunicação terapêutica e adotar uma abordagem centrada no paciente, priorizando a escuta ativa como uma estratégia fundamental para a prestação de cuidados de qualidade aos idosos.