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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
IMERSÃO EM ÁGUA NO TRABALHO DE PARTO E PARTO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
RITA DE CÁSSIA DE OLIVERIA
Autores:
  • ONADJA BENICIO RODRIGUES
  • LIDIANNY MICHELLE DA SILVA PONTES
  • MARIA DIANE BRAGA DANTAS MONTEIRO
  • EDINARA LINO DE OLIVEIRA
  • FRANCISCA DAS CHAGAS DE SOARES PEREIRA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: As boas práticas de assistência ao parto e nascimento, têm sido usadas para melhoria dos desfechos maternos e fetais. A figura do enfermeiro obstetra no contexto do cuidado multiprofissional surgiu na perspectiva de transformação das práticas. A implementação de centros de parto normal (CPN), possibilitou investimento na estruturação do serviço implementando o banho e imersão. OBJETIVO: Descrever a experiência da enfermagem obstétrica na assistência a parturiente no primeiro estágio do trabalho de parto em imersão na água. MÉTODO: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, no processo de implementação de boas práticas de atenção ao parto e nascimento, com uso do banho de imersão em água, em um CPN, realizado no Hospital Universitário Ana Bezerra, filiado a rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, no ano de 2023, a partir da vivência de enfermeiras obstétricas inseridas em equipe multiprofissional em centro de parto normal. RESULTADOS: Com a implantação do CPN, foi oportunizado o oferecimento do banho em imersão para coroar a oferta de boas práticas já fomentadas nesta instituição, utilizando-se da banheira. Num cenário onde o trabalho interdisciplinar é fortalecido, essa prática passou a ser recomendada e incentivada. Este método não farmacológico de alívio da dor é oferecido para as parturientes selecionadas por meio de critérios clínicos para admissão em CPN, e este adaptado para a realidade da instituição, cumprindo recomendações da legislação federal e estadual. O banho de imersão, é feito em banheira com água aquecida a 36º c, onde a parturiente pode ficar à vontade para se movimentar, sendo a protagonista do seu processo de parir. O tempo de permanência na imersão varia conforme bem-estar da mulher, evoluindo até o parto ou mesmo limitado apenas ao primeiro período. Diante disso, foi observado a diminuição do uso de tecnologias duras, corresponsabilização da equipe da mulher e da família em meio as ofertas e escolhas pautadas nas melhores evidencias que qualificam a prática. CONCLUSÃO: O uso da imersão em água, a princípio acompanhado de estranheza para a mulher, pelo fato de ser pouco presente na realidade dos serviços, é um método bem aceito. A imersão em água é uma prática baseada em evidência que além de possibilitar o protagonismo da mulher, instrumenta os profissionais de mais uma oportunidade de implementação do modelo obstétrico, a fim de desenvolver um trabalho qualificado, humanizado, seguro e resolutivo.