INTRODUÇÃO: De acordo com o ministério da saúde nas últimas décadas, diversos programas e políticas de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno foram implementadas com o intuito de fortalecer esta prática e propor novas estratégias para maior conscientização e melhora dos indicadores de saúde materno-infantil, uma vez que, o aleitamento materno é a mais importante estratégia natural de afeto, proteção e nutrição para a criança e constitui a mais humana, acessível e eficaz intervenção para redução da morbimortalidade infantil. OBJETIVO: Descrever a prática do Enfermeiro na promoção do aleitamento materno na Atenção Primária à Saúde. METODOLOGIA: Observou-se a rotina de uma Unidade de Saúde da Família durante várias semanas com participação efetiva nas atividades desenvolvidas como: consultas de pré-natal, visitas puerperais, puericultura e entre outros serviços oferecidos na unidade. RESULTADOS: Durante essas atividades que foram observadas, destacou-se a importância do enfermeiro na promoção ao aleitamento materno, uma vez que orienta desde a produção ao manejo adequado do leite materno, muitas mulheres relatam dificuldades, como fissuras mamárias, baixa produção de leite materno, candidíase mamilar e falta de conhecimento sobre como armazenar de forma adequada o leite materno. A partir disso, é organizado estratégias como: alívio da fissura mamilar que pode ser curada com o próprio leite materno, mudança da pega, tratamento da candidíase mamilar, orientação sobre os absorventes mamários que podem e devem ser substituídos pela rosquinha, e o ensino de como armazenar adequadamente o leite. Com isso, essas ações atendem demandas que auxiliam as nutrizes na amamentação exclusiva até os seis meses e complementada até os dois anos ou mais. CONCLUSÃO: Nota-se portanto, que o enfermeiro é de suma importância nas atividades de proteção, promoção e educação em saúde, principalmente na Atenção Primária à Saúde, pois tem um papel importante na orientação e manejo adequado do aleitamento materno e reconhecem os benefícios e a vasta importância para o binômio mãe-bebê e entendem que as orientações e incentivos devem acontecer no pré-natal, com recomendações no início, e reforçando no terceiro trimestre de gravidez, no puerpério, nas consultas puericultura e também em momentos de promoção em saúde na unidade de saúde.