INTRODUÇÃO: Emergências pediátricas são consideradas ocorrências delicadas devido à complexidade anatômica, fisiológica e emocional infantil. Assim, além do cumprimento do protocolo de atendimento, é necessário preparo dos profissionais atuantes para garantir o manejo dessas situações. OBJETIVO: Analisar o conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre atendimento pré-hospitalar (APH) pediátrico. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada em junho de 2024, baseada na questão norteadora: “Qual o conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre o APH pediátrico?”. A busca ocorreu nas bases: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) via PubMed; e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e Índice Bibliográfico Español en Ciencias de la Salud (IBECS) via Biblioteca Virtual em Saúde. Foi usada a combinação dos descritores “Knowledge”, “Emergency Medical Services”, e “Child”, conforme Mesh Terms, intercalados pelo operador booleano AND. Incluíram-se artigos em inglês, português e espanhol, publicados entre 2019 e 2024, correspondentes ao tema. Artigos duplicados, estudos de revisão de qualquer tipo, correspondências, notas, relatórios, editoriais, teses, dissertações, monografias e artigos de opinião foram excluídos. Utilizou-se a plataforma Rayyan para gerenciamento das referências. RESULTADOS/DISCUSSÃO: A busca resultou em um total de 152 publicações, das quais 145 prosseguiram para leitura de títulos e resumos após a remoção das duplicatas. Participaram da leitura na íntegra 20 artigos, que compuseram a amostra final. A literatura aponta que o conhecimento profissional é limitado em relação às particularidades farmacológicas infantis e à avaliação e manejo da dor, intoxicação, febre de origem desconhecida, trauma, lesões não compressivas e parada cardíaca em crianças. Os desafios apresentados pelos profissionais de enfermagem incluem: pouca familiaridade com o APH de crianças relacionada à menor exposição a esses eventos e à capacitação deficiente durante a formação generalista, destacando insegurança pela variação anatômica e fisiológica de crianças em relação a adultos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Para garantia da competência e aumento da confiança profissional para assistência pré-hospitalar pediátrica, é fundamental, além dos conhecimentos essenciais, formação especializada e contínua dos enfermeiros atuantes nesta área.