Introdução: a relação do homem com o trabalho provocou no decorrer dos anos mudanças em seus hábitos alimentares, estilo de vida, carga horária de trabalho, exposição aos riscos físicos, químicos, ergonômicos, biológicos e de acidentes. Com isso, observa-se o surgimento de doenças relacionadas ao trabalho, como diabetes, hipertensão, estresse e aumento de acidentes de trabalho que repercutem até os dias atuais. Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico dos profissionais de saúde do setor de imagem de um Hospital Universitário (HU) em Recife – Pernambuco. Metodologia: realizou se um estudo do tipo transversal descritivo e as informações foram fornecidas pelo banco de dados da instituição, no setor de saúde do trabalhador, sendo utilizado um instrumento de coleta, previamente validado, como parte de um projeto de extensão, foi submetido ao comitê de ética e pesquisa, aprovado com o CAEE 23769019.5.0000.8807. Resultados: na avaliação de gênero 68%, era feminino, com faixa etária entre 19 e 32 anos. Na avaliação dos sinais e sintomas as maiores queixas forma de dores de cabeça, fadiga, tontura, edema de tornozelos, pés e pernas, náuseas e distúrbios do sono. Quanto à análise antropométrica, 60% dos homens e 52% das mulheres apresentaram IMC com grau de sobrepeso ou obesidade, a CA apresentou valores acima do permitido, sendo de 52% para os homens e 68% para as mulheres. Conclusão: O sobrepeso e obesidade permanece crescente nos trabalhadores da saúde, podendo levar esses profissionais para um prognostico de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), sendo de relevância ações de qualidade de vida nos ambientes laborais para minimização, prevenção e tratamento, como orientações de atividades físicas, dietas, avaliação periódica dos casos graves, intervenções ambientais nos setores laborais.