LogoCofen
Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
PREVÂLENCIA DE TRANSTORNO MENTAIS AOS PROCESSOS DE AMPUTAÇÃO E CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CRÔNICAS
Relatoria:
Érica Valnis Moreira lima
Autores:
  • Iara Cristina Cunha Mendes
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A depressão não é uma doença do século XXI. Atuais estatísticas indicam que mais de 400 milhões de pessoas sofrem de depressão. E que Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que, nos próximos 20 anos, a depressão sairá do quarto para o segundo lugar na lista de doenças dispendiosas e fatais e ficará atrás apenas das cardíacas (SANTO, et.al). As amputações por muitas vezes levam aos pacientes a uma mudança no seu cotidiano, muitos acabam sendo afastados do seu ambiente de trabalho, perda da função, e aposentadoria precoce. Além das amputações, as feridas crónicas, que a cicatrização dura mais de 30 dias, geram longo tempo de tratamento e mudança nos hábitos de vida; o que conduz em doenças psicossociais. Objetivo: Analisar a prevalência da depressão e complicações com tratamentos de amputações e feridas crônicas. Método: Este estudo trata de estudo qualitativo que busca rever na literatura a prevalência dos casos de depressão em pacientes que sofreram amputações e/ ou portadores de lesões crônicas. Realizou-se revisão da literatura nas bases de dados Lilacs, Medline, Pubmed Central, selecionados nos últimos 5 anos, com descritores depressão, ansiedade, amputações cirúrgicas, feridas e lesões, sendo este usados em português DESC e em inglês MeSH. Resultados e Discussão: Foram encontrados 7.928 artigos, desses 11 foram selecionados para realização dessa pesquisa. Na Lilacs foram identificados 109 artigos, na Medline foram encontrados 20 artigos, e na Pubmed Central foram encontrados 7799, todos estes no período dos últimos 5 anos (2019 a 2024). Estudos comprovam que número de pacientes que sofrem depressão após as amputações são superiores aos que estão em estado pré-cirúrgico, sendo o número de 46% no pré- cirúrgico, e 52% no pós-cirúrgico. Além do mais, pacientes submetidos a amputações as taxas de sintomas depressivos aumentam, iniciando com 9,4%, com passar de 9 a 10 meses a taxa subiu para 27,5% e 61,7%. A prevalência é inusitada conforme a literatura, o que evidencia traçar um cuidado bem amplo aos pacientes, dando suporte não são assistência do cuidado na amputação ou lesões, mas também apoio psicológico a estes. Conclusão: Doenças como diabetes, anemia falciforme, dentre outras podem desenvolver essas patologias . Assim denota a importância do cuidado preventivo de algumas enfermidades e suas complicações, evidente o apoio multidisciplinar desses pacientes para conseguir a efetivação completa do seu tratamento.