INTRODUÇÃO: O LASER (Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation), é uma radiação eletromagnética não ionizante, altamente concentrada, que emite luz com o comprimento de onda único e definido. Na área da saúde, essa tecnologia pode ser utilizada de várias formas, sendo que a enfermagem a aplica no tratamento de feridas de diversas etiologias, obtendo resultados satisfatórios, principalmente na cicatrização de feridas. OBJETIVOS: descrever a utilização da laserterapia pelo profissional enfermeiro no tratamento de feridas e cicatrização. MÉTODOS: trata-se de uma revisão integrativa, que buscou analisar o uso da laserterapia pelo enfermeiro como uma prática inovadora. A pesquisa se deu nas seguintes bases de dados: BVS, PubMed/Medilne, SciELO, através do acesso café de periódicos Capes, utilizando os seguintes operadores booleanos: enfermagem e laser ou laserterapia, no título dos artigos. Foram utilizados como filtros: artigos de acesso aberto, texto completo, publicações dos últimos cinco anos e revisados por pares. A busca resultou em oito artigos. RESULTADOS/DISCUSSÃO: os estudos relataram que apenas o enfermeiro especializado em Dermatologia ou/e Estomaterapia pode utilizar a laserterapia no tratamento de feridas. Os estudos mostraram não só a eficácia na progressão do processo de reparo tecidual, em curto período de tempo, mas também promoção do alívio da dor, maior perfusão tecidual da lesão, estímulo da neovascularização e proliferação celular quando comparado com grupos-controle que utilizam ácidos graxos essenciais de Calendula officinalis, solução fisiológica 0,9%, hidrogel e solução de betadina. É importante salientar que 12 sessões de laserterapia foi o valor suficiente para acelerar o reparo tecidual da ferida e promover os resultados esperados. CONSIDERAÇÕES FINAIS: a utilização da laserterapia se mostrou eficaz na aceleração do processo de cicatrização de feridas, portanto é preciso difundir e capacitar os profissionais da enfermagem para a utilização dessa tecnologia, a fim de aumentar o seu uso e melhorar a qualidade do cuidado prestado aos usuários, bem como fomentar a incorporação da técnica pelo Sistema Único de Saúde para ampliar o acesso à população em geral, uma vez que a mesma pode reduzir o tempo de internação e os custos com a troca de curativos, além dos benefícios para o próprio paciente como a redução da dor.